A afirmação do crítico Silviano Santiago sobre a poesia de Carlos Drummond de Andrade é que, nos poemas do autor, os grandes acontecimentos públicos do século são expressos através de uma autoanálise atormentada, galhofeira ou benévola. Além disso, há uma reflexão poética de ordem pessoal e transferível sobre a vivência do cidadão brasileiro e do intelectual cosmopolita em tempos que podem ser trágicos, dramáticos, nostálgicos, pessimistas ou alegres. A experiência privada e fatos públicos nacionais e estrangeiros, em correlação e sistema de troca entranháveis, compõem a textura das sucessivas coletâneas de poemas publicados entre 1930 e 1996.
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