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Assim, no que se refere ao estágio probatório, a administração tem o poder/dever de avaliar o desempenho funcional do servidor e este o direito de ...

Assim, no que se refere ao estágio probatório, a administração tem o poder/dever de avaliar o desempenho funcional do servidor e este o direito de ser avaliado, mas tão somente acerca das condições estabelecidas na lei e na forma nela preconizada. É necessário e natural que assim seja. Afinal, toda a normatização acerca do ingresso, da efetivação e da permanência no serviço público está informada pelo objeto de fornecer aos servidores públicos proteção contra as ingerências de ordem político-partidária dos detentores temporários do poder. Para tanto, o constituinte federal, o constituinte municipal, o legislador federal e o legislador municipal, fixaram claramente os direitos e deveres dos servidores e da administração no que se refere ao acesso permanência e exclusão do serviço público municipal. Do exposto, conclui-se que a administração pública agiu de forma arbitrária, inconstitucional e ilegal contra a Autora, uma vez que não observou as formalidades legais para proceder à demissão de funcionário de cargo efetivo no cumprimento do estágio probatório, deixando de submeter a Autora à avaliação funcional, por intermédio de instauração de procedimento administrativo para apurar as irregularidades, a fim de possibilitar à mesma, conforme lhe garante a Constituição, apresentar defesa dentro de um procedimento previamente estabelecido. Desnecessário frisar que a demissão da Autora é nula, sendo que a nulidade implica no restabelecimento do "status quo ante", não produzindo quaisquer consequências jurídicas prejudiciais à Autora. É como se jamais tivesse sido demitida. É como se estivesse prestando até hoje, sem solução de continuidade, os seus bons serviços ao Município e a população de Foz do Iguaçu. É consequência inafastável da declaração de nulidade do ato do Município, sua reintegração no emprego, cargo e função, bem como o direito de perceber todos os salários vencidos e vincendos e vantagens do período de afastamento (férias, acrescidas do terço constitucional, décimos terceiros, adicional por tempo de serviço, FGTS sobre as verbas pleiteadas a razão de 11,2%), até a efetiva reintegração.

Essa pergunta também está no material:

Pedido de reintegração ao cargo público em face de exoneração de professor sem a observância dos trâmites legais
6 pág.

Direito Constitucional Avançado Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do SulUniversidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

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