Ed
há 5 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a interação entre o Direito Civil e a Constituição Federal, especialmente no que diz respeito à eficácia horizontal dos direitos fundamentais. a) A CRFB/88 abandona a concepção de mera carta programática, assumindo ela evidente e inafastável caráter normativo, a ser observado nas relações privadas. - Esta alternativa está correta, pois a Constituição de 1988 realmente possui um caráter normativo que deve ser observado nas relações privadas. b) Seja afastada a aplicação dos princípios gerais norteadores da Lei 10.406 às relações privadas, a saber, os princípios da socialidade, da eticidade e da operabilidade. - Esta alternativa é incorreta, pois os princípios da Lei 10.406 continuam a ser aplicáveis. c) Ao realizar a atividade jurisdicional, poderá o magistrado observar a incidência/eficácia horizontal de direitos fundamentais, não restando vinculado a aplicá-los ou protegê-los. - Esta alternativa é incorreta, pois o magistrado deve aplicar e proteger os direitos fundamentais. d) Seja obedecida uma visão unitária do sistema jurídico, passando o Direito Civil a ter como fonte primária a Lei 10.406 e secundária a CRFB/88, seguida por leis especiais. - Esta alternativa é incorreta, pois a Constituição é a norma suprema e deve ser considerada como fonte primária. e) A CRFB/88 deve ser interpretada a partir da Lei 10.406, não o oposto, na medida em que, apesar dela dispor sobre institutos civilistas, estes são originados no direito privado. - Esta alternativa é incorreta, pois a interpretação deve ser feita considerando a Constituição como norma superior. Diante da análise, a alternativa correta é: a) a CRFB/88 abandona a concepção de mera carta programática, assumindo ela evidente e inafastável caráter normativo, a ser observado nas relações privadas.
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Ed
há 2 anos
A alternativa correta é a letra A: a CRFB/88 abandona a concepção de mera carta programática, assumindo ela evidente e inafastável caráter normativo, a ser observado nas relações privadas. A constitucionalização do Direito Civil implica em uma maior interação entre o Direito Civil e a Constituição Federal, o que significa que a Constituição passa a ter um caráter normativo a ser observado nas relações privadas, deixando de ser apenas uma carta programática.
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