A relação ecológica estabelecida inicialmente entre os roedores pode ser de competição intraespecífica, já que indivíduos da mesma espécie disputam recursos limitados, como alimento e espaço. Já a relação entre a espécie de roedor e a espécie invasora pode ser de competição interespecífica, onde indivíduos de espécies diferentes disputam os mesmos recursos. A espécie invasora atuou como fator seletivo sobre a população de roedores, pois competiu com eles pelos mesmos recursos, o que pode ter levado a uma redução na disponibilidade de alimento e espaço para os roedores. Com isso, indivíduos com fenótipos que lhes permitiam competir melhor com a espécie invasora, como maior tamanho ou habilidades de locomoção mais eficientes, passaram a predominar no ambiente. Outros dois fatores bióticos que podem ser considerados como limitadores para a distribuição de espécies são a predação e a parasitismo. A predação pode limitar a distribuição de uma espécie, já que indivíduos podem ser mortos por predadores, enquanto o parasitismo pode afetar a saúde e a sobrevivência de indivíduos, limitando sua capacidade de se reproduzir e se espalhar.
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