As parasitoses gastrintestinais de ruminantes são fontes de importantes prejuízos à pecuária mundial. Além das perdas por aumento da conversão alim...

As parasitoses gastrintestinais de ruminantes são fontes de importantes prejuízos à pecuária mundial. Além das perdas por aumento da conversão alimentar, atraso no desenvolvimento, baixa fertilidade, redução na produção de carne, leite e fibras, há custos de tratamento dos animais doentes e o risco de óbito. Esse risco é relativamente alto nas espécies ovina e caprina, mais susceptíveis aos parasitos hematófagos, como Haemonchus spp. Esses prejuízos têm se agravado em virtude da ampla distribuição de parasitos resistentes aos anti-helmínticos disponíveis no mercado. Em um cenário onde é importante realizar o controle parasitário preservando a eficácia dos princípios ativos de vermífugos, assinale a alternativa que apresenta uma proposta adequada de ação.
A) Monitorar rebanhos de ruminantes pelo método FAMACHA, a fim de proceder ao tratamento seletivo dos animais anêmicos. Para isso, recomenda-se realizar periodicamente a coprocultura, a fim de verificar se Haemonchus sp. é o parasito mais prevalente.
B) Realizar o tratamento anti-helmíntico dos animais mensalmente, tendo em vista que o período pré-patente dos tricostrongilídeos é de cerca de 18 a 21 dias.
C) Selecionar animais resistentes e resilientes aos parasitos gastrintestinais, pois isto permite diminuir a frequência e intensidade do uso de vermífugos.
D) Evitar tratar todos os animais de um rebanho simultaneamente; quando isto for necessário, os animais devem ser transferidos para uma pastagem com baixo nível de contaminação por larvas infectantes de nematódeos, logo após o tratamento anti-helmíntico.