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Leia o caso abaixo e analise-o considerando as perspectivas: inatista, behaviorista e piagetiana. Lucas, uma criança com 3 anos de idade é o pri...

Leia o caso abaixo e analise-o considerando as perspectivas: inatista, behaviorista e piagetiana. Lucas, uma criança com 3 anos de idade é o primeiro filho de Maria e Luiz. Além de Lucas, eles têm uma filha, Camila, com 1 ano e 8 meses de vida. Maria relata que a gravidez de Lucas foi tranquila, sem intercorrências e que ele nasceu após 40 semanas de gestação, com 2600 g e 50 cm. Luiz, o pai, é trabalhador autônomo, e às vezes ausenta-se de casa por dias, a fim de buscar empregos em outras cidades da região onde mora. Lucas não consegue seguir totalmente as regras que a mãe impõe, e às vezes fica bem nervoso com a mãe, não aceita que a irmã pegue seus brinquedos e tem dificuldade para entender o sentimento da irmã, principalmente quando ela começa a chorar quando ele tira seus brinquedos da mão dela. Em alguns momentos Maria diz que o filho é exatamente como o pai e completa “filho de peixe, peixinho é”. Tanto a mãe, como o pai, por vezes perde a paciência com Lucas e acaba adotando uma postura mais impositiva, intransigente e punitiva, gritando com o filho para regular seu comportamento. Assim observam que Lucas corrige seu erro imediatamente, mas volta a apresentar comportamentos inadequados em seguida, além disso, observam que Lucas apresenta explosões de raiva e às vezes também grita com a irmã. Ao conversar com a psicóloga da Unidade Básica de Saúde de seu bairro a mãe soube que: a) o filho está na fase de Anomia, segundo Piaget, e que isso explicaria sua dificuldade em compreender regras, e também a dificuldade de apresentar reciprocidade em relação à irmã, devido ao egocentrismo. b) ao perceber o comportamento do filho como cópia do pai, a mãe estava adotando uma postura inatista. c) além disso, explicou para a mãe que a punição positiva tende a ser menos efetiva que o reforço positivo, e que o melhor caminho para lidar com o comportamento do filho seria o reforço positivo.

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Perspectiva Inatista: De acordo com a perspectiva inatista, o comportamento de Lucas é influenciado por sua genética e herança biológica. Nesse sentido, a mãe de Lucas pode estar adotando uma postura inatista ao afirmar que o filho é exatamente como o pai. Perspectiva Behaviorista: De acordo com a perspectiva behaviorista, o comportamento de Lucas é influenciado pelo ambiente em que ele vive e pelas experiências que ele tem. Nesse sentido, a postura impositiva, intransigente e punitiva adotada pelos pais pode estar influenciando o comportamento de Lucas, fazendo com que ele apresente comportamentos inadequados. Perspectiva Piagetiana: De acordo com a perspectiva piagetiana, o comportamento de Lucas é influenciado pelo seu estágio de desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, a dificuldade de Lucas em compreender regras e apresentar reciprocidade em relação à irmã pode ser explicada pela fase de anomia, segundo Piaget, em que ele se encontra. Além disso, o egocentrismo também pode estar influenciando o comportamento de Lucas, fazendo com que ele não compreenda o sentimento da irmã quando ela começa a chorar. A psicóloga da Unidade Básica de Saúde de seu bairro sugere que o melhor caminho para lidar com o comportamento de Lucas seria o reforço positivo, em vez da punição positiva.

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