João tem “plaquetopenia e mais nada”, mantra que nos ajuda a lembrar da púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), condição que se expressa por que...
João tem “plaquetopenia e mais nada”, mantra que nos ajuda a lembrar da púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), condição que se expressa por queda de plaquetas na ausência de outros sinais e sintomas como anemia, leucopenia, leucocitose, hepatosplenomegalia, linfadenomegalia e dor óssea. Na maioria dos casos de PTI, é identificada história de infecção respiratória até quatro semanas antes do início do quadro, que funcionaria como trigger, mas o fator desencadeante também pode ser vacinação. Mais de 80% dos casos, em crianças, se resolvem com três a seis meses, independente de tratamento. Assim, a conduta é expectante na maior parte das vezes. Existem vários tratamentos específicos que podem elevar mais rapidamente o número de plaquetas. Todavia, tais intervenções possuem eventos adversos e não há evidências conclusivas de que alterem a fisiopatologia de base da doença ou aumentem a chance de remissão completa. Por conta disso, a tendência atual é que a indicação de intervenções específicas seja pautada na sintomatologia do que exclusivamente na contagem de plaquetas. A terapêutica específica deve ser recomendada para as crianças que apresentam sintomas hemorrágicos significativos ou alto risco para sangrar. Nestes casos, as principais medidas incluem a corticoterapia e o uso de imunoglobulina. Resposta: letra A.
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