Buscar

Resposta correta: E C 5 H 16 a) (F) No poema, não há referências sobre a incorruptibilidade do amor, visto que se menciona, na verdade, as perdas d...

Resposta correta: E C 5 H 16
a) (F) No poema, não há referências sobre a incorruptibilidade do amor, visto que se menciona, na verdade, as perdas do sentimento que se oferece. Além disso, o eu lírico não demonstra rejeição a esse sentimento, mas sim apresenta uma reflexão sobre a complexidade e a ambiguidade desse sentimento, reconhecendo as dificuldades de doar e compartilhar o amor da forma como ele é quando oculto.
b) (F) O eu lírico do poema não opõe a introspecção à necessidade de reciprocidade. Na primeira estrofe, apresenta-se o aspecto introspectivo, “indizível”, do amor, para, em seguida, apresentar questões como a perda e a destruição que envolvem oferecer sentimento. Entretanto, não há elementos explícitos que indiquem que essas questões sejam oriundas da necessidade de reciprocidade.
c) (F) No poema, não se estabelece uma contraposição entre o desejo amoroso e a construção realista. Em vez disso, o eu lírico enfoca a perda e a autodestruição naturais (e reais) que ocorrem quando o eu lírico busca oferecer seus sentimentos.
d) (F) Os versos do poema não evocam uma assimetria entre sentir e calar. Na primeira estrofe, o sentimento do amor se mostra como oculto no eu lírico, associado às ações dele de sentir e calar. Ao longo dos versos seguintes, a busca pela expressão dos sentimentos revela-se como um processo em que há perdas, destruição e perversão. Esses aspectos revelam uma assimetria, na verdade, entre o amor que é oculto e aquele que é revelado, e não entre calar e sentir.
e) (V) O poema trata inicialmente de um amor não revelado, o qual é oculto e internalizado no eu lírico (“dentro de mim / o oculto / amor”). Esse sentimento encoberto contrapõe-se paradoxalmente ao que é oferecido, o qual se mostra tanto dado quanto perdido. Isso é evidenciado na segunda estrofe: “não te dou senão / o que vou tecendo / de perda em perda”. Observa-se, portanto, uma justaposição de contrários: o amor guardado não pode ser revelado, já que, no processo de revelação, há uma perversão do que é dado (“o que dou perverte / o que dou”). Esse aspecto também é evidenciado no título: “O indizível”.

Essa pergunta também está no material:

6 SIMULADO SAS 2023 - DIA 1 - ENEM -GABARITO
31 pág.

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

A alternativa correta é a letra E, pois o poema trata de um amor não revelado, que é oculto e internalizado no eu lírico. Esse sentimento encoberto contrapõe-se paradoxalmente ao que é oferecido, o qual se mostra tanto dado quanto perdido. Isso é evidenciado na segunda estrofe: “não te dou senão / o que vou tecendo / de perda em perda”. Observa-se, portanto, uma justaposição de contrários: o amor guardado não pode ser revelado, já que, no processo de revelação, há uma perversão do que é dado (“o que dou perverte / o que dou”). Esse aspecto também é evidenciado no título: “O indizível”.

0
Dislike0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais