O poema trata inicialmente de um amor não revelado, o qual é oculto e internalizado no eu lírico (“dentro de mim / o oculto / amor”). Esse sentimen...
O poema trata inicialmente de um amor não revelado, o qual é oculto e internalizado no eu lírico (“dentro de mim / o oculto / amor”). Esse sentimento encoberto contrapõe-se paradoxalmente ao que é oferecido, o qual se mostra tanto dado quanto perdido. Isso é evidenciado na segunda estrofe: “não te dou senão / o que vou tecendo / de perda em perda”. Observa-se, portanto, uma justaposição de contrários: o amor guardado não pode ser revelado, já que, no processo de revelação, há uma perversão do que é dado (“o que dou perverte / o que dou”). Esse aspecto também é evidenciado no título: “O indizível”. e) (V) O poema apresenta uma justaposição de contrários entre o amor guardado e o que é oferecido, evidenciando a perversão do que é dado no processo de revelação.
A alternativa (V) está correta. O poema apresenta uma justaposição de contrários entre o amor guardado e o que é oferecido, evidenciando a perversão do que é dado no processo de revelação.
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