No Brasil, o excesso pode ser punível ou não, dependendo das circunstâncias do caso concreto. Se o excesso for considerado necessário para repelir a agressão injusta, pode ser considerado legítima defesa e, portanto, não punível. No entanto, se o excesso for considerado desnecessário ou desproporcional, pode ser punível. Quanto à legítima defesa real em face de legítima defesa putativa, a primeira ocorre quando há uma agressão real e a pessoa se defende, enquanto a segunda ocorre quando a pessoa acredita erroneamente que está sendo agredida e se defende. A legítima defesa putativa pode ser admitida como excludente de ilicitude se a pessoa acreditar, de forma razoável, que está sendo agredida. Já a legítima defesa sucessiva ocorre quando a pessoa, após repelir a agressão injusta, continua a agredir o agressor. Nesse caso, a legítima defesa pode deixar de ser admitida como excludente de ilicitude, pois a pessoa passa a ser a agressora. É importante ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente, levando em consideração todas as circunstâncias envolvidas.
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