Em suma, é juridicamente possível a cumulação de vínculos de filiação derivados da afetividade e da consanguinidade. Paternidade responsável Haveri...
Em suma, é juridicamente possível a cumulação de vínculos de filiação derivados da afetividade e da consanguinidade. Paternidade responsável Haveria uma afronta ao princípio da paternidade responsável (art. 226, § 7º, da CF/88) se fosse permitido que o pai biológico ficasse desobrigado de ser reconhecido como tal pelo simples fato de o filho já ter um pai socioafetivo. Todos os pais devem assumir os encargos decorrentes do poder familiar, e o filho deve poder desfrutar de direitos com relação a todos, não só no âmbito do direito das famílias, mas também em sede sucessória. Foi incluída pela Lei 12.010/09. Basicamente, afirma que toda a criança possui o direito de conhecer a sua origem genética, sendo considerado um direito de personalidade, sem que isso estabeleça um novo vínculo de filiação.
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