A Lei 13.467/17 (Reforma Trabalhista) trouxe a previsão da responsabilidade dos sócios em relação às dívidas trabalhistas da empresa. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a ordem de preferência: a empresa devedora, os sócios atuais e os sócios retirantes. A responsabilidade do sócio retirante é subsidiária, mas possui uma limitação temporal de até 2 anos depois de realizada a averbação da alteração contratual. Caso não haja tal procedimento, o sócio permanecerá respondendo pelos débitos trabalhistas da sociedade da qual participava. Se houver comprovação de fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato, o sócio retirante responderá solidariamente com os demais pelas obrigações decorrentes dos contratos de trabalho, nos termos do parágrafo único do artigo 10-A da CLT.
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