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A respeito dos poemas que compõem o livro Últimos Cantos (1851), do maranhense Gonçalves Dias, assinale a alternativa correta. a) O nacionalismo r...

A respeito dos poemas que compõem o livro Últimos Cantos (1851), do maranhense Gonçalves Dias, assinale a alternativa correta.

a) O nacionalismo romântico se expressa no antológico poema “Canção do exílio”, que abre o livro com um tom laudatório: “Nosso céu tem mais estrelas, / Nossas várzeas têm mais flores, / Nossos bosques têm mais vida, / Nossa vida mais amores”.
b) O embate entre tribos indígenas, com a consequente prisão de um guerreiro, é narrado em “I-Juca-Pirama”, poema marcado por variedade métrica: “O prisioneiro, cuja morte anseiam, / Sentado está, / O prisioneiro, que outro sol no ocaso / Jamais verá!”.
c) A pureza racial dos indígenas brasileiros é exaltada no poema “Marabá” por meio da descrição da personagem-título: “— Meus olhos são garços, são cor das safiras, / — Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; / — Imitam as nuvens de um céu anilado, / — As cores imitam das vagas do mar!”.
d) O aspecto fúnebre das lendas românticas é representado no poema “O gigante de pedra”, em que se destaca a monstruosidade do personagem: “Gigante orgulhoso, de fero semblante, / Num leito de pedra lá jaz a dormir! / Em duro granito repousa o gigante, / Que os raios somente puderam fundir”.
e) O lirismo romântico prefere temas delicados, como as brincadeiras inocentes da criança em “Mãe-d’água”: “Minha mãe, olha aqui dentro, / Olha a bela criatura, / Que dentro d’água se vê! / São d’ouro os longos cabelos, / Gentil a doce figura, / Airosa leve a estatura; / Olha, vê no fundo d’água / Que bela moça não é!”.

Essa pergunta também está no material:

Processo Seletivo UFPR 2018
37 pág.

Vestibular Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de Janeiro

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A alternativa correta é a letra B) O embate entre tribos indígenas, com a consequente prisão de um guerreiro, é narrado em “I-Juca-Pirama”, poema marcado por variedade métrica: “O prisioneiro, cuja morte anseiam, / Sentado está, / O prisioneiro, que outro sol no ocaso / Jamais verá!”.

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