59) (Mack-2002) Um indivíduo daltônico e não míope, filho de pai míope, casa-se com uma mulher normal para ambas as características. O casal já tem...

Para resolver esse problema, precisamos analisar cada característica separadamente. Para o daltonismo, sabemos que é uma característica recessiva ligada ao sexo. O indivíduo em questão é homem e daltônico, o que significa que ele tem um cromossomo X daltônico e um cromossomo Y normal. A mulher é normal para essa característica, o que significa que ela tem dois cromossomos X normais. Ao cruzar esses indivíduos, temos as seguintes possibilidades para os descendentes do sexo feminino: - X normal do pai e X normal da mãe: filha normal para daltonismo - X normal do pai e X daltônico da mãe: filha daltônica - X daltônico do pai e X normal da mãe: filha daltônica - X daltônico do pai e X daltônico da mãe: filha daltônica e míope Agora, vamos analisar a miopia. Sabemos que é uma característica autossômica recessiva. O pai é míope, o que significa que ele tem pelo menos um alelo recessivo para miopia. A mãe é normal para essa característica, o que significa que ela tem dois alelos dominantes para miopia. Ao cruzar esses indivíduos, temos as seguintes possibilidades para os descendentes: - Alelo dominante da mãe e alelo recessivo do pai: filho normal para miopia - Dois alelos recessivos do pai: filho míope Agora, podemos combinar as possibilidades para cada característica e calcular a probabilidade de ter uma filha normal para ambas as características: - Filha normal para daltonismo e normal para miopia: 1/2 x 3/4 = 3/8 - Filha daltônica e normal para miopia: 1/2 x 1/4 = 1/8 - Filha daltônica e míope: 1/2 x 1/4 = 1/8 - Filha daltônica e míope: 1/2 x 1/4 = 1/8 Somando as probabilidades das duas primeiras possibilidades, temos: 3/8 + 1/8 = 1/2 Portanto, a probabilidade de ter uma filha normal para ambas as características é de 1/2 ou alternativa d).