O texto apresenta a relação entre o feudalismo e o surgimento do capitalismo, segundo a teoria marxista. No feudalismo, havia duas classes sociais principais: os senhores feudais e os servos. Com o desenvolvimento das relações mercantis, surgem os comerciantes, que atuam como intermediários entre os produtores diretos e os compradores das mercadorias. Esses comerciantes são um elemento facilitador da relação entre produtores e compradores e são eles que originam a futura classe burguesa, pois aprendem o conceito de lucro em cima das atividades comerciais. Assim, o feudalismo acompanhou a expansão da economia mercantil e a ascensão de uma nova classe social, em que se criam as melhores condições para a concretização histórica do modo de produção que tem como uma de suas classes fundamentais a burguesia – trata-se do modo de produção capitalista, gestado no ventre do feudalismo e no interior do qual a produção generalizada de mercadorias ocupa o centro da vida econômica. A questão social, segundo a perspectiva crítica marxista, é uma problemática histórica, articulada ao desenvolvimento do capitalismo, donde este desenvolvimento produz compulsoriamente diferentes manifestações da questão social.
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