partículas deveriam se desintegrar muito rapidamente após seu surgimento, durando apenas um intervalo de tempo ∆t’ e não deveriam ser detectadas na...
partículas deveriam se desintegrar muito rapidamente após seu surgimento, durando apenas um intervalo de tempo ∆t’ e não deveriam ser detectadas na superfície da Terra. No entanto, são detectadas e em abundância! Esse “problema” só é compreendido sob a interpretação relativística do movimento dos mésons, já que eles se movem a altíssimas velocidades em relação à superfície da Terra. Ao se observar o movimento de um méson μ, a partir da superfície da Terra, mede-se seu tempo de vida como sendo ∆t = 15,9 ∙ ∆t’. Considerando que, em relação à R’, esse méson percorre 660 m, então, para um observador na superfície da Terra, tal méson percorre, em m, uma distância igual a
a) 41,5 c) 5247,0
b) 660,0 d) 10494,0
a) 41,5 c) 5247,0
b) 660,0 d) 10494,0
💡 1 Resposta
Ed 
Podemos utilizar a equação da dilatação temporal para resolver o problema: ∆t = ∆t' / √(1 - v²/c²) Onde: ∆t' é o tempo de vida do méson em seu referencial de repouso; ∆t é o tempo de vida do méson medido na Terra; v é a velocidade do méson em relação à Terra; c é a velocidade da luz. Podemos encontrar a velocidade do méson a partir da distância percorrida e do tempo de vida medido na Terra: v = d / (∆t / ∆t') Substituindo os valores dados: v = 660 / (15,9 / 1) ≈ 41,5 m/s Agora podemos encontrar a distância percorrida pelo méson na Terra: d' = v ∙ ∆t' d' = 41,5 ∙ 15,9 ≈ 660 m Portanto, a alternativa correta é a letra b) 660,0.
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