A teoria geral dos títulos de crédito é um ramo do direito que estuda os documentos que representam obrigações pecuniárias, como cheques, notas promissórias, duplicatas, entre outros. Os princípios gerais dos títulos de crédito são a cartularidade, a literalidade, a autonomia e a abstração. A cartularidade é o princípio que determina que o título de crédito deve ser representado por um documento físico, que é a própria cártula. A literalidade estabelece que o título de crédito deve conter todas as informações necessárias para a sua compreensão e validade, não podendo ser complementado por informações externas. A autonomia significa que as obrigações contidas no título de crédito são independentes das obrigações que deram origem ao título. Já a abstração determina que o título de crédito é um documento autônomo, desvinculado da relação jurídica que deu origem a ele. Os títulos de crédito podem ser transferidos por meio de endosso, que é a assinatura do titular do título no verso do documento, transferindo a titularidade do título para outra pessoa. O aceite é a declaração do devedor de que ele reconhece a dívida representada pelo título de crédito. O aval é uma garantia prestada por terceiro, que se compromete a pagar a dívida caso o devedor não o faça. O protesto é o ato pelo qual se comprova a falta de pagamento do título de crédito, permitindo a cobrança judicial da dívida. A prescrição é a perda do direito de cobrar a dívida representada pelo título de crédito após um determinado prazo. As ações cambiais são as ações judiciais que podem ser propostas para cobrar a dívida representada pelo título de crédito. Os títulos eletrônicos ou virtuais são documentos que representam obrigações pecuniárias, mas que não possuem forma física, sendo armazenados em meio eletrônico.
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