Para mostrar que a chama será fuliginosa, podemos escrever a equação química da combustão completa do metano (CH4) e do monóxido de carbono (CO) presentes no gás de nafta e comparar com a equação química da combustão completa do metano presente no gás natural: CH4 + 2O2 -> CO2 + 2H2O CO + 1/2O2 -> CO2 CH4 + 2O2 -> CO2 + 2H2O (combustão completa do metano no gás natural) Podemos ver que a combustão completa do metano no gás natural produz apenas dióxido de carbono e água, enquanto a combustão completa do metano e do monóxido de carbono presentes no gás de nafta produzem dióxido de carbono, água e monóxido de carbono. Como a combustão incompleta produz monóxido de carbono, que é um gás tóxico e poluente, a chama será fuliginosa se a troca dos queimadores não for feita. A contribuição do dióxido de carbono para o poder calorífico do gás de nafta pode ser calculada utilizando a fórmula: Poder calorífico = ∑(xi * Hi) Onde xi é a fração molar de cada componente e Hi é o poder calorífico específico de cada componente. Considerando que o poder calorífico específico do dióxido de carbono é de 0,213 kcal/mol e que a fração molar do dióxido de carbono no gás de nafta é de 0,2, podemos calcular a contribuição do dióxido de carbono para o poder calorífico do gás de nafta: Poder calorífico = (0,45 * HiH2) + (0,3 * HiCH4) + (0,2 * HiCO2) + (0,05 * HiCO) Poder calorífico = (0,45 * 0) + (0,3 * 8,91) + (0,2 * 0,213) + (0,05 * 0) Poder calorífico = 2,673 kcal/mol Portanto, a contribuição do dióxido de carbono para o poder calorífico do gás de nafta é de 0,2 * 2,673 = 0,535 kcal/mol. O gás natural é menos tóxico do que o gás de nafta, pois não contém monóxido de carbono e outros gases poluentes presentes no gás de nafta. Além disso, o gás natural é mais leve do que o ar e se dissipa mais facilmente em caso de vazamentos, enquanto o gás de nafta é mais pesado do que o ar e pode se acumular em áreas fechadas, aumentando o risco de explosões e asfixia.
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