A afirmação de que "reformar a Igreja significava reformar o mundo, porque a Igreja era o mundo" reflete a ideia de que a Igreja Católica tinha grande influência na sociedade da época, abrangendo aspectos religiosos, políticos e socioeconômicos. No entanto, é incorreto afirmar que os principais reformadores, como Lutero, não se envolveram nos desdobramentos políticos e socioeconômicos de suas doutrinas. Na verdade, as ideias reformistas de Lutero e outros líderes protestantes tiveram grande impacto na Europa do século XVI, influenciando a política, a economia e a sociedade como um todo. Quanto às revoltas camponesas no Sacro Império Romano-Germânico, iniciadas em 1524, elas foram motivadas por uma série de fatores, incluindo a sujeição econômica imposta pelos mosteiros e bispados às populações rurais e urbanas. No entanto, também é possível associá-las ao interesse da nobreza em manter seu poder e privilégios, o que gerou conflitos com os camponeses e outros grupos sociais desfavorecidos. Em relação a Lutero, é importante destacar que ele condenava as revoltas camponesas, defendendo a obediência às autoridades seculares e religiosas. Ele acreditava que a mudança deveria ocorrer por meio da pregação da Palavra de Deus e da reforma da Igreja, e não por meio da violência e da revolta.
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