Em regra (...) não se concebia no Rio de Janeiro a existência de um republicano que não fosse, também, abolicionista (...). Em São Paulo, entretant...
Em regra (...) não se concebia no Rio de Janeiro a existência de um republicano que não fosse, também, abolicionista (...). Em São Paulo, entretanto, nunca se julgara essencial a condição de abolicionista para ser republicano. (MORAES, Evaristo de. 'Da Monarquia para a República'. Brasília: Ed. UnB, 1985, pp. 59-60.) A observação do autor pode ser associada: a) ao predomínio dos industriais e dos sindicatos operários no movimento republicano do Rio de Janeiro, interessados na eliminação da escravidão. b) à influência dos cafeicultores no movimento republicano paulista que ainda se utilizavam do braço escravo. c) à irrelevância da escravidão como forma de trabalho na cafeicultura do Rio de Janeiro, o que favorecia a adesão dos cafeicultores à causa abolicionista. d) à ausência de reação dos cativos à escravidão em São Paulo, em contraste com as constantes rebeliões no Rio de Janeiro, que reforçavam o movimento abolicionista. e) ao apoio dos paulistas à política da abolição da escravatura sem indenização, implementada pelo governo imperial, o que os levava a dissociar a ação abolicionista da defesa da mudança de regime.
A observação do autor pode ser associada à alternativa e) ao apoio dos paulistas à política da abolição da escravatura sem indenização, implementada pelo governo imperial, o que os levava a dissociar a ação abolicionista da defesa da mudança de regime.
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