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Agora, vamos imaginar uma nova situação. Carlos foi aprovado em concurso público dentro das vagas do edital. No entanto, o concurso venceu e a Admi...

Agora, vamos imaginar uma nova situação. Carlos foi aprovado em concurso público dentro das vagas do edital. No entanto, o concurso venceu e a Administração, sem qualquer justificativa, não realizou a sua nomeação. Por esse motivo, Carlos ingressou com ação judicial, sendo que, depois de quatro anos do vencimento do concurso, o Poder Judiciário determinou a sua imediata nomeação. Dois aspectos surgem sobre esse tema: (i) Carlos poderia ter sido nomeado, por força de decisão judicial, após o prazo de validade do concurso? A resposta é SIM, uma vez que, neste caso, Carlos já tinha o direito de ser nomeado ainda durante o prazo de vigência do concurso. Interpretação diferente disso inviabilizaria a nomeação e a posse quando a Administração descumprisse o dever de nomear os candidatos aprovados dentro das vagas do certame. A segunda questão é bem mais relevante e complexa: (ii) Carlos teria o direito à indenização correspondente aos pagamentos que deixou de receber em virtude da nomeação tardia? A resposta é NÃO (pelo menos em regra). Segundo o STF, na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus a indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante.

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A situação descrita trata de um candidato aprovado em concurso público dentro das vagas do edital, mas que não foi nomeado pela Administração dentro do prazo de validade do concurso. Após ingressar com ação judicial, o Poder Judiciário determinou a sua imediata nomeação, mesmo após o prazo de validade do concurso. Sobre a primeira questão, se Carlos poderia ter sido nomeado após o prazo de validade do concurso, a resposta é SIM, uma vez que ele já tinha o direito de ser nomeado ainda durante o prazo de vigência do concurso. Já sobre a segunda questão, se Carlos teria o direito à indenização correspondente aos pagamentos que deixou de receber em virtude da nomeação tardia, a resposta é NÃO (pelo menos em regra). Segundo o STF, na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus a indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante.

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