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à necessidade de uma finalidade específica, a LIA expressamente passou a conceituar o dolo como " a vontade livre e consciente de alcançar o result...

à necessidade de uma finalidade específica, a LIA expressamente passou a conceituar o dolo como " a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente". Portanto, além da intenção, o desejo por um resultado ilícito também será necessário. Tal característica é denominada de dolo específico. Por fim, devemos lembrar que não há mais previsão de improbidade culposa.

a) errada, porque o ressarcimento ao erário também prescreveu junto com as demais sanções previstas na lei de improbidade, pelo princípio da segurança jurídica, não sendo viável a renovação da demanda;
b) correta, porque o ressarcimento do dano ao erário não é uma sanção típica prevista no Art. 12, da Lei nº 8.429/1992, e não pode haver cumulação de pedidos próprios de direito sancionador com reparação de danos materiais ao ente;
c) correta, porque o procedimento especial previsto na Lei nº 8.429/1992 é incompatível com demanda, cujo único objeto remanescente seja o pedido de ressarcimento ao erário, que é imprescritível;
d) errada, porque é possível o prosseguimento da demanda para pleitear o ressarcimento do dano ao erário, ainda que sejam declaradas prescritas as demais sanções previstas no Art. 12 da Lei nº 8.429/1992;
e) correta, porque, apesar de o ressarcimento por dano patrimonial oriundo de ato de improbidade, culposa ou dolosa, nos termos do Art. 37, § 5º, da Constituição da República de 1988, ser imprescritível, tal pretensão deve ser buscada por meio de ação autônoma.

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra B: "correta, porque o ressarcimento do dano ao erário não é uma sanção típica prevista no Art. 12, da Lei nº 8.429/1992, e não pode haver cumulação de pedidos próprios de direito sancionador com reparação de danos materiais ao ente". A Lei de Improbidade Administrativa (LIA) conceitua o dolo como a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente. Além da intenção, o desejo por um resultado ilícito também será necessário, caracterizando o dolo específico. A LIA não prevê mais a improbidade culposa. O ressarcimento do dano ao erário não é uma sanção típica prevista no Art. 12 da LIA, e não pode haver cumulação de pedidos próprios de direito sancionador com reparação de danos materiais ao ente.

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