Em relação ao controle de flebotomíneos podemos afirmar que: Escolha uma ou mais: a. A borrifação para controle de flebotomíneos é feita usando UBV costal ou pesado durante a noite. b. No Brasil o controle químico de flebotomíneos é recomendado em áreas com registro do primeiro caso autóctone de leishmaniose e áreas com transmissão moderada e intensa. c. O controle químico por meio de larvicidas de ação residual é a medida de controle vetorial recomendada para controle vetorial das leishmanioses. d. O manejo ambiental é fundamental para controle de flebotomíneos e pode ser feito com retirada do excesso de matéria orgânica do solo, distanciamento de abrigos de animais da casa. e. A programação de novo ciclo de aplicação do inseticida no controle de flebotomíneos deverá ser de acordo com a distribuição de cães na região.
Respostas
Ed 
há 2 anos
Podemos afirmar que as alternativas corretas são: b. No Brasil o controle químico de flebotomíneos é recomendado em áreas com registro do primeiro caso autóctone de leishmaniose e áreas com transmissão moderada e intensa. d. O manejo ambiental é fundamental para controle de flebotomíneos e pode ser feito com retirada do excesso de matéria orgânica do solo, distanciamento de abrigos de animais da casa.
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Em relação a epidemiologia das doenças transmitidas por triatomíneos e flebotomíneos no Brasil podemos afirmar que:
Escolha uma ou mais:
a. Quando humanos invadem a floresta para desempenhar algumas atividades (extrativismo, caça, ecoturismo, treinamentos militares), flebotomíneos podem transmitir as leishmanias ao homem.
b. Em 2006, o Brasil recebeu a Certificação Internacional de Interrupção da Transmissão da doença de Chagas pelos barbeiros.
c. Estima-se que a maioria dos casos crônicos da doença de Chagas no Brasil foram resultantes da intensa transmissão de T. cruzi mediada por T. infestans em décadas passadas.
d. A leishmaniose visceral passou por uma mudança no perfil epidemiológico: ocorria mais em ambientes silvestres e rurais e atualmente predomina em centros urbanos, onde L. longipalpis é frequente.
e. Após mais de 20 anos de controle de triatomíneos, houve redução da transmissão vetorial da doença de Chagas nas regiões CO, NE, SE e Sul, porém na Amazônia houve maior visibilidade da doença e aumento da detecção de casos por transmissão oral.
Em relação história natural e manifestações clínicas das doenças transmitidas por culicídeos podemos afirmar que.
Escolha uma ou mais:
a. A Malária é uma doença febril aguda resultante da infecção por protozoários do gênero Plasmodium.
b. Edemas de membros, seios e bolsa escrotal são as manifestações clínicas mais importantes da Zika.
c. Cinco espécies de Plasmodium podem causar a Malária humana e três delas ocorrem no Brasil: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.
d. A forma grave da dengue caracteriza-se por insuficiência hepática e renal e icterícia (olhos e pele amarelados).
e. Os principais sintomas da Malária são febre precedida de calafrios, seguida de sudorese profusa, fraqueza e cefaleia.
Estudar a biologia de culicídeos (mosquitos) é relevante para o desenvolvimento de estratégias de vigilância e controle de muitas doenças.
Em relação a esse assunto podemos afirmar que:
a. Devido ao hábito reprodutivo, os culicídeos não ocorrem na estação seca quando não há criadouros disponíveis pela ausência de chuvas.
b. A duração do ciclo de vida de Ae. aegypti é menor em temperaturas mais baixas sendo que a sobrevivência das fêmeas é menor do que a dos machos.
c. Os culicídeos possuem um ciclo de vida holometábolo, com a presença das seguintes fases: ovo, larvas (1 a 4), pupa e adulto.
d. Machos e fêmeas de insetos da família Culicidae são hematófagos.
e. Fêmeas de Ae. aegypti geralmente colocam ovos em recipientes claros e que acumulam água com alta concentração de matéria orgânica.
O estudo ecológico dos triatomíneos, incluindo habitats, sazonalidade, dispersão e resistência a inseticidas é fundamental para entender o processo de transmissão da doença e Chagas por esses insetos.
Em relação a isso podemos afirmar que:
a. Algumas espécies como Panstrongylus megistus ocorrem mais frequentemente nas casas durante a estação seca e fria, características que facilitam a dispersão.
b. Os triatomíneos dispersam de forma ativa (voando ou andando) ou passiva quando são transportados em objetos ou por animais.
c. Já foram registrados elevados níveis de resistência a inseticidas de populações de T. infestans no Brasil.
d. A ocupação humana desordenada está relacionada ao processo de domiciliação dos triatomíneos.
e. No ambiente silvestre existem associações entre triatomíneos e determinados habitats, como as espécies de Rhodnius que ocorrem em palmeiras e Triatoma em rochas.
A ordem Hemiptera inclui mais de 80.000 espécies de insetos conhecidos popularmente como cigarras, cigarrinhas, pulgões, percevejos e barbeiros. A identificação de um triatomíneo (barbeiro) é importante para o desenvolvimento de estratégias de vigilância e controle da transmissão vetorial da doença de Chagas.
Em relação a morfologia dos triatomíneos podemos afirmar que:
a. Os triatomíneos são diferenciados dos outros percevejos pela morfologia de seu aparelho bucal, o qual é longo, atingindo o último segmento do tórax.
b. Os triatomíneos pertencem à família Reduviidae, que inclui percevejos hematófagos e predadores.
c. As fêmeas de triatomíneos geralmente são menores que os machos além de apresentarem segmentos finais do abdome apresentando uma estrutura arredondada.
d. A identificação de triatomíneos que ocorrem em uma área é relevante pois algumas espécies têm maior capacidade vetorial que outras.
e. A análise morfológica de adultos de triatomíneos permite a identificação da maioria das espécies nos serviços públicos vigilância entomológica.
A identificação das espécies de mosquitos é fundamental pois existem associações específicas entre vetores e patógenos. Para isso é necessário conhecer a morfologia externa das diferentes fases de desenvolvimento dos grupos de culicídeos.
Considerando esse aspecto podemos afirmar que:
a. Os adultos apresentam marcante dimorfismo sexual, os machos apresentam antenas com maior densidade e tamanho das cerdas em comparação com as fêmeas que possuem antenas pilosas.
b. Os ovos dos mosquitos são pequenos e muito similares, não tendo importância para identificação dos grupos de mosquitos.
c. Aedes aegypti e o Aedes albopictus são culicídeos morfologicamente indistinguíveis, sendo necessários estudos moleculares para diferenciá-las.
d. A presença, tamanho e forma do sifão respiratório das larvas de culicídeos são características importantes para identificação dos principais gêneros de mosquitos.
e. As pupas possuem corpo com “formato de vírgula”, dividido em cefalotórax e abdome. No cefalotórax existem duas estruturas tubulares chamadas trompas respiratórias.
Os mosquitos e flebotomíneos são insetos da ordem Diptera.
Em relação à morfologia desses insetos podemos afirmar que:
a. Diptera é a ordem dos mosquitos, os quais são classificados nas subordens Brachycera e Nematocera, incluindo borrachudos e flebotomíneos.
b. Os insetos da ordem Diptera apresentam quatro asas, o primeiro par desenvolvido e o segundo par reduzido.
c. Anofelinos possuem asas com blocos de escamas claras e escuras, que apresentam o aspecto sarapintado, diferindo dos pernilongos e mosquitos da dengue.
d. Os culicídeos adultos possuem escamas nas veias alares, antenas formadas por 15 a 16 segmentos, pernas e probóscida longas.
e. Os flebotomíneos são mosquitos muito pequenos e pilosos, de coloração castanha ou cor de palha, com asas lanceoladas estreitas.
A ação e a avaliação de características biológicas dos insetos vetores e de suas interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios. Identificar e analisar comportamentos biológicos de insetos vetores bem como a criação de indicadores de monitoramento e avaliação são ações da vigilância entomológica. Recomendar as medidas para eliminar ou para reduzir a abundância de vetores e avaliar o impacto das intervenções na ocorrência dos vetores são objetivos da vigilância entomológica. Há a necessidade de uma equipe multidisciplinar na vigilância entomológica para identificar os indicadores mais adequados na predição da ocorrência de doenças transmitidas por vetores.
Em relação ao planejamento da vigilância entomológica podemos afirmar que:
a. A operacionalização da vigilância entomológica envolve análise do custo e factibilidade da intervenção versus eficácia e identificação de área do vetor sujeita ao risco de transmissão humana.
b. Na vigilância dos vetores da doença de Chagas as espécies de triatomíneos introduzidas (exóticas) podem ser eliminadas como foi o caso de Triatoma infestans no Brasil.
c. Conhecer o cenário das espécies e de triatomíneos colonizadores em um determinado local é relevante para planejar a vigilância e prever as infestações.
d. A vigilância entomológica deve estabelecer um estudo piloto para verificar a ocorrência de novos focos ou a extensão da área infestada.
e. A primeira etapa de implementação da vigilância entomológica é a elaboração do seu fluxograma na vigilância ambiental.
Em relação aos conceitos e objetivos da vigilância entomológica podemos afirmar que:
Escolha uma ou mais:
a. As equipes de vigilância ambiental, entomológica e epidemiológica devem trabalhar de forma independente para que o trabalho seja eficiente.
b. A vigilância entomológica é a observação e a avaliação de características biológicas dos insetos vetores e de suas interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios.
c. Há a necessidade de uma equipe multidisciplinar na vigilância entomológica para identificar os indicadores mais adequados na predição da ocorrência de doenças transmitidas por vetores.
d. Recomendar as medidas para eliminar ou para reduzir a abundância de vetores e avaliar o impacto das intervenções na ocorrência dos vetores são objetivos da vigilância entomológica.
e. Identificar e analisar comportamentos biológicos de insetos vetores bem como a criação de indicadores de monitoramento e avaliação são ações da vigilância entomológica.
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