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Em nosso material, estudamos alguns distúrbios psíquicos com sintomatologias distintas, como o transtorno bipolar, o TDAH e o TEA, por exemplo. Mas...

Em nosso material, estudamos alguns distúrbios psíquicos com sintomatologias distintas, como o transtorno bipolar, o TDAH e o TEA, por exemplo. Mas todos têm algo em comum: na maioria das vezes, esses trantornos trazem muitos prejuízos para o indivíduo acometido e, em alguns casos, aos que estão à sua volta. Por um lado, temos pessoas que, quando recebem tratamento adequado, seja psicoterápico, seja farmacológico, conseguem ter qualidade de vida satisfatória. Por outro lado, temos, hoje, a questão de que certos trantornos não são doenças, e, sim, uma neurodivergência do que a sociedade considerou "normal" até os dias atuais. Nesse sentido, temos o TEA, cujos ativistas rejeitam a idéia de cura e muitos cientistas também!

É defendido por esses grupos que o tratamento farmacológico acontece, sempre, em direção às condições associadas. Assim, se um indivíduo é autista e tem epilepsia, o tratamento é para a epilepsia. No entanto, a psicóloga, psicanalista, filósofa e escritora Viviane Mosé disse que “Não existem doenças psíquicas, existem diferenças psíquicas”, durante uma entrevista que concedeu à Radis, durante o 8º Congresso Brasileiro de Saúde Mental, em 2022. Viviane Mosé ainda completou com o seguinte: "O que nós temos no mundo é um modelo psíquico que foi inventado e que funciona a partir de um raciocínio em linha, que estabelece que de um lado está o bem e do outro, o mal. Isso não é real. Todo mundo sabe que existem bem e mal, mas ninguém sabe a diferença, onde se encontram um e outro. Ninguém sabe a diferença entre sanidade e loucura" (LAVOR, 2022, on-line).

LAVOR, A. de. O sofrimento faz parte da vida. Radis, 2022. Disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/entrevista/o-sofrimento-faz-parte-da-vida. Acesso em: 11 nov. 2022.

Com certeza, se a sociedade aceitasse mais do que as diferenças, o uso de medicamentos diminuiria, mas, na prática, não é o que acontece. Na sua avaliação, é importante ou não o tratamento farmacológico de pessoas diagnosticadas com trantornos como o transtorno bipolar e o TDAH, por exemplo?

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