O controle de constitucionalidade é um mecanismo importante para garantir a supremacia da Constituição e a proteção dos direitos fundamentais. No Brasil, existem dois modelos de controle de constitucionalidade: o modelo difuso e o modelo concentrado. No modelo difuso, qualquer juiz ou tribunal pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, desde que haja um caso concreto em julgamento. Nesse modelo, a decisão tem efeito apenas entre as partes envolvidas no processo. Já no modelo concentrado, apenas o Supremo Tribunal Federal (STF) pode declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo. Nesse modelo, a decisão tem efeito erga omnes, ou seja, para todos os casos similares em todo o país. Uma das principais diferenças entre os modelos é a abrangência da decisão. No modelo difuso, a decisão é limitada ao caso concreto, enquanto no modelo concentrado, a decisão tem efeito para todos os casos similares em todo o país. Outra diferença importante é o órgão responsável pela decisão. No modelo difuso, qualquer juiz ou tribunal pode declarar a inconstitucionalidade, enquanto no modelo concentrado, apenas o STF pode fazê-lo. Em resumo, o modelo difuso é mais descentralizado e permite que qualquer juiz ou tribunal declare a inconstitucionalidade, enquanto o modelo concentrado é mais centralizado e limita essa função ao STF. Ambos os modelos têm suas vantagens e desvantagens, e cabe ao sistema jurídico escolher qual modelo é mais adequado para cada situação.
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