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5 Sobre o tema ativismo judicial e judicialização da política, por todos, é imprescindível a explicação de Streck (2017b, p. 87): “Assim, é preciso...

5 Sobre o tema ativismo judicial e judicialização da política, por todos, é imprescindível a explicação de Streck (2017b, p. 87): “Assim, é preciso diferenciar o ativismo judicial da judicialização da política, questão que no Brasil foi examinada com pouca profundidade, como se os fenômenos tratassem da mesma coisa. Essa dificuldade conceitual deve ser enfrentada, especialmente porque vivemos sob um regime democrático, cujas consequências do ativismo podem ser muito prejudiciais. É nesse sentido que é possível afirmar que a judicialização da política é um fenômeno, ao mesmo tempo, inexorável e contingencial, porque decorre de condições socio-políticas, bem como consiste na intervenção do judiciário na deficiência dos demais poderes. Por outro lado, o ativismo é gestado no interior da própria sistemática jurídica, consistindo num ato de vontade daquele que julga, isto é, caracterizando uma “corrupção” na relação entre os Poderes, na medida em que há uma extrapolação dos limites na atuação do judiciário pela via de uma decisão que é tomada a partir de critérios não jurídicos.”.

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216-Texto do artigo-1422-1-10-20211216
15 pág.

Direito do Trabalho I Instituto Superior de Educação do IcespInstituto Superior de Educação do Icesp

💡 1 Resposta

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A explicação de Streck (2017b, p. 87) sobre ativismo judicial e judicialização da política é importante para diferenciar esses dois fenômenos. A judicialização da política é um fenômeno contingencial e inexorável, que decorre de condições socio-políticas e consiste na intervenção do judiciário na deficiência dos demais poderes. Já o ativismo judicial é gestado no interior da própria sistemática jurídica, consistindo num ato de vontade daquele que julga, caracterizando uma "corrupção" na relação entre os Poderes, na medida em que há uma extrapolação dos limites na atuação do judiciário pela via de uma decisão que é tomada a partir de critérios não jurídicos. É importante enfrentar a dificuldade conceitual entre esses dois fenômenos, especialmente porque vivemos sob um regime democrático, cujas consequências do ativismo podem ser muito prejudiciais.

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