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é a consciência humana chamada para que ocorra o discernimento entre o valor moral e atos morais. Podemos analisar e entender que a filosofia em si...

é a consciência humana chamada para que ocorra o discernimento entre o valor moral e atos morais. Podemos analisar e entender que a filosofia em si estuda toda a ética e moral humana, indicando se você é um sujeito moral, imoral ou amoral de uma determinada sociedade. Assim, podemos afirmar que, para complementar essa teoria filosófica, temos o chamado ato moral, que apresenta dois aspectos: o chamado de normativo e o fatual, ou seja, o normativo consiste em todas as regras que devem ser seguidas, já o fatual apresenta a decisão humana de segui-las ou não. Destacando ainda que o normativo são as normas ou regras de ação, o que explica o “dever ser”, Já o fatual são os atos humanos enquanto se realizam efetivamente. Segundo Adolfo Sanchez Velásquez (2017, p. 80), o ato moral é ligado a um sujeito real que pertence a uma determinada comunidade humana historicamente determinada com normas ou regras. O ato moral como ato de um sujeito real que pertence a uma comunidade humana, historicamente determinada, não pode ser qualificado senão em relação com o código moral que nela vigora. Mas seja, qual for o contexto normativo e histórico-social no qual o situamos, o ato moral se apresenta como uma totalidade de elementos – motivo, intenção ou fim, decisão pessoal, emprego de meios adequados, resultados e consequências – numa unidade indissolúvel. Assim, podemos dizer que o ato será moral quando estiver de acordo com as regras estabelecidas pela sociedade vigente. Após compreender que a Moral é um conjunto de regras que norteiam e orientam as pessoas, devemos acrescentar que isso só funciona se ocorrer a aceitação dessas normas, mesmo elas sendo exteriores ao indivíduo. Vale ressaltar que o ser humano evolui com o tempo, cresce em “graça” e estatura, pois a palavra graça, aqui, quer dizer a maturidade. Quando o homem abandona a infantilidade e passa a ter uma maior consciência de seus atos, passa a tomar decisões que fazem parte de seu ser, como os desejos e vontades. Você já parou para pensar na diferença entre desejos e vontades? Como saber agir contra os desejos? Você precisa saber distinguir a diferença entre desejo e vontade, pois afirmo que será impossível dominar nosso corpo de emoções implícitas ou explícitas e ter um ótimo controle sobre nossa vida. Vale ressaltar que a definição de desejo consiste nas necessidades do corpo, o chamado “tesão” sem controle, um instinto humano. Já a vontade consiste em quando você decide algo, uma ação pela qual você deixou a mente vencer corpo, as situações que a mente domina, como, por exemplo, a vontade de comer chocolate, ou seja, ela é mais calma e tranquila, enquanto o desejo envolve compulsão. Importante salientar ainda que o desejo pode estar atrelado a sonhos e fantasias, enquanto a vontade está ligada à ânsia. Desejo são relacionados também a sentimentos e emoções, enquanto a vontade está ligada à lógica e à razão. Para agir contra os desejos, precisamos nos lembrar de tudo que foi estudado sobre a moral e praticá-la rotineiramente. Será que conseguimos entender a relação entre desejos e vontades e suas diferenças? Para exemplificar melhor a diferença observe o quadro abaixo: Quadro 1 - Diferenças Entre Desejo E Vontade DESEJO VONTADE * Provêm de estímulos dos sentidos * Provêm do pensamento e da razão. * Precisa se consumir. * Precisa se realizar. * Satisfaz caprichos e fantasias. * Satisfaz necessidades na luta pela vida. * Prevalecem as forças do instinto. * Prevalecem as forças da razão e da lógica. * É tênue e indireto. * É firme e direta. * De regra, depende do consentimento. * Só depende da própria criatura e do seu de outras criaturas. “Querer”. * Utiliza artifícios e artimanhas. * Vai direta ao alvo. * Leva aos vícios da conduta. * Não contamina nem leva aos vícios. * É impulsivo e de difícil controle. * É racional, controlada pelo pensamento. nosso dever, somos livres, cumprindo nosso dever moral. É importante destacar que, assim, o dever moral não vem de uma causa externa, mas, sim, através da norma livremente assumida. Ainda podemos afirmar que essa responsabilidade não deve ser interpretada como defesa de um relativismo, onde todas as formas de conduta podem ser aceitas livremente. Os direitos do homem, tais como em geral têm sido enunciados a partir do século XVIII, estipulam condições mínimas do exercício da moralidade. Por certo cada um não deixará de aferrar-se à sua moral; deve, entretanto, aprender a conviver com outras, reconhecer a unilateralidade de seu ponto de vista. E com isso está obedecendo à sua própria moral de uma maneira especialíssima, tomando os imperativos categóricos dela como um momento particular do exercício humano de julgar moralmente. Desse modo, a moral do bandido e a do ladrão tornam-se repreensíveis d ponto de vista da moralidade pública, pois violam o princípio da tolerância e atingem direitos humanos fundamentais (GIANOTTI, 1992, p. 245). A responsabilidade vai criar um dever comportamental moral, pois o compromisso humano é a obediência da decisão tomada por cada ser humano. SAIBA MAIS “Vontade distingue-se de desejo. O desejo não depende de escolha, surge involuntariamente em nós. Já a vontade supõe a disposição consciente para agir e depende do poder de reflexão para satisfazer ou não o desejo. Seguir o impulso do desejo sempre que ele se manifesta é negar e moral e a possibilidade de qualquer vida em comum”. Fonte: Aranha (2003). REFLITA Na sua obra a República, Platão relata a lenda sobre um anel que tornaria invisível quem conseguisse virar o engaste para dentro. Foi o que teria acontecido ao pastor Giges, que vivia a serviço do rei da Lídia. Após ter se salvado de um terremoto, ele retirou de um cadáver o referido anel. Ao perceber que podia ficar invisível sempre que quisesse, entrou no castelo, seduziu a rainha, tramou com ela a morte do rei e obteve o poder. Esse mito nos faz pensar sobre os motivos que estimulam ou coíbem uma ação. Se pudesse ficar invisível em uma loja, você roubaria um celular, por exemplo? Ou o que seria determinante para que, mesmo invisível, você roubasse? Fonte: Aranha (2003). CONSIDERAÇÕES FINAIS Caro acadêmico (a), chegamos ao final dessa unidade e, no decorrer dela, contemplamos diversas temáticas sobre a relação entre ética e moral e suas vertentes. Você consegue se lembrar? Espero que nesse momento do processo de ensino/aprendizagem você esteja encantado ou fascinado, sabendo diferenciar ética de moral, valores e moral, desejo de vontade, além de identificar a responsabilidade, dever e liberdade. Você aprendeu que, em nosso cotidiano, valorizamos as pessoas sem entender a ideia de valores. Agora, sabendo o que são valores, você poderá identificar melhor essa diferença, afirmando que uma pessoa corajosa, respeitosa e humilde é uma pessoa virtuosa. Demonstramos o caráter histórico, social e pessoal da moral e, com isso, aprendemos desde cedo que as regras da sociedade são impostas. Com isso, passamos a agir moralmente ou imoralmente, conhecendo até mesmo o ser amoral. Acredito que ler trechos sobre a espécie da moral e a estrutura da moral tenha acarretado em você um entendimento da formação moral do indivíduo, fazendo com que você se reconheça nesse processo. Além disso, conhecemos as

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ATUALIZADA - ëtica e Deontologia na Educaúo Fsica (UniFatecie)
92 pág.

Ética e Deontologia Faculdade UNIFATECIEFaculdade UNIFATECIE

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