Para se verificar se há uma terceirização ilícita, com o intuito exclusivo de redução dos encargos incidente sobre a folha de pagamento, os autos d...
Para se verificar se há uma terceirização ilícita, com o intuito exclusivo de redução dos encargos incidente sobre a folha de pagamento, os autos de infração lavrados por essas entidades fiscalizadoras buscam afastar a “pejotização” de verdadeiros empregados que executam atividade laboral. Cite-se o exemplo de uma indústria que “criou” pessoas jurídicas fictícias optantes pelo Simples Nacional, sendo que maior parte da mão de obra estava alocada nos quadros das microempresas cuja prestação de serviços atendida exclusivamente à empresa industrial. Outro exemplo de “pejotização” é incluir diversos “sócios” minoritários que exerciam funções de empregados em favor dos sócios reais, reclassificando-se os “sócios” minoritários como verdadeiros empregados. Como é possível ao contribuinte contrapor a prova de “pejotização” e demonstrar que é uma terceirização lícita? Alternativas: Demonstrar que os requisitos do art. 3º da CLT estão atendidos e há vínculo de empregado. Demonstrar que os contratos sociais das pessoas jurídicas envolvidas são lícitos e há autonomia da sua personalidade jurídica. É necessário que se demonstre que não há pessoalidade, subordinação e onerosidade do tomador de serviço perante a mão de obra em questão, ou mesmo que se trata de um trabalho eventual, restando ao contribuinte a prova de que a terceirização não foi baseada em simulação. Demonstrar a licitude dos contratos sociais das pessoas jurídicas. É necessário que se demonstre que há prova da pessoalidade, não eventualidade, subordinação e onerosidade, restando ao contribuinte a prova de que a terceirização não foi baseada em simulação.
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