Carina é analista de vendas, labora em uma empresa de transporte e percebe remuneração mensal de três mil cento e trinta reais. Recentemente, com o...

Carina é analista de vendas, labora em uma empresa de transporte e percebe remuneração mensal de três mil cento e trinta reais. Recentemente, com o seu contrato de trabalho em vigor, Carina ingressou com reclamatória trabalhista, pleiteando o restabelecimento de uma gratificação que foi suprimida há alguns meses e o pagamento de horas de sobreaviso. Carina, na exordial, não requereu gratuidade de justiça nem juntou declaração de miserabilidade jurídica. Ao final do processo, a ação foi julgada improcedente, sendo que o magistrado concedeu na sentença, de oficio, a gratuidade de justiça à reclamante em razão de sua remuneração. Com base na legislação pertinente, bem como nos fatos descritos no caso, assinale a afirmativa correta. A) Tendo em vista que a legislação não fixa critérios específicos para a concessão da gratuidade de justiça, pode o juiz, de forma discricionária, concedê-la ou não aos trabalhadores. B) A despeito de não haver requerimento da reclamante, agiu corretamente o magistrado, pois o nível salarial revela que a trabalhadora não teria condições de arcar com os custos do processo. da justiça depende de requerimento expresso da parte e ) No âmbito da Justiça do Trabalho, a gratuidade C comprovação da necessidade jurídica, motivo pelo qual não agiu corretamente o magistrado. D) Na seara trabalhista, a gratuidade de justiça para o empregado é automática, não havendo previsão para a concessão em favor dos empregadores, motivo pelo qual acertou o magistrado. E) A situação da reclamante não autoriza a concessão dos beneficios da gratuidade da justiça de oficio, motivo pelo qual equivocou-se o magistrado