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Leia o trecho a seguir, extraído do romance ''Senhora'', de José de Alencar. Filho de um empregado público e órfão aos dezoito anos, Seixas foi o...

Leia o trecho a seguir, extraído do romance ''Senhora'', de José de Alencar. Filho de um empregado público e órfão aos dezoito anos, Seixas foi obrigado a abandonar seus estudos na Faculdade de São Paulo pela impossibilidade em que se achou sua mãe de continuar-lhe a mesada. Já estava no terceiro ano, e se a natureza que o ornara de excelentes qualidades lhe desse alguma energia a força de vontade, conseguiria ele vencendo pequenas dificuldades, concluir o curso; tanto mais quanto um colega e amigo, o Torquato Ribeiro lhe oferecia hospitalidade até que a viúva pudesse liquidar o espólio. Mas Seixas era desses espíritos que preferem a trilha batida, e só impelidos por alguma forte paixão, rompem com a rotina. Ora, a carta de bacharel não tinha grande solução para sua bela inteligência mais propensa à literatura e ao jornalismo. Cedeu pois à instância dos amigos de seu pai que obtiveram encartá-lo em uma secretaria como praticante. Assim começou ele essa vegetação social, em que tantos homens de talento consomem o melhor da existência numa tarefa inglória, ralados por contínuas decepções. Continuando a carreira de empregado público, que lhe impunha a necessidade, Seixas buscou para seu espírito superior campo mais brilhante e encontrou-o na imprensa. Admitido à colaboração de uma das folhas diárias da Corte em princípio como simples tradutor, depois como noticiarista, veio com o tempo a ser um dos escritores mais elegantes do jornalismo fluminense. Não diremos festejado, como agora é moda, porque nesta nossa terra os cortejos e aplausos rastejam a mediocridade feliz. (ALENCAR. J. de. Senhora. Brasília: Edições Câmara, 2019, p. 45-46.) Assinale a alternativa CORRETA a respeito do emprego dos tempos verbais neste trecho do romance ''Senhora'', de José de Alencar:

💡 1 Resposta

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No trecho apresentado do romance "Senhora", de José de Alencar, há predominância do tempo verbal no pretérito, que indica ações passadas. O autor utiliza o pretérito perfeito para narrar os fatos que já ocorreram, como "foi obrigado", "achou sua mãe", "oferecia hospitalidade", "cedeu", "encontrou-o", entre outros. O pretérito imperfeito é utilizado para descrever ações que ocorriam no passado, como "estava no terceiro ano", "consumem o melhor da existência", "buscou para seu espírito", entre outros. O presente do indicativo é utilizado em poucas ocasiões, como em "veio com o tempo a ser um dos escritores mais elegantes do jornalismo fluminense". Portanto, a alternativa correta é: "Predominam no trecho os tempos verbais no pretérito, que indicam ações passadas".

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