Ao analisar as informações fornecidas por Cláudio, é possível identificar diversas violações aos seus direitos trabalhistas. Inicialmente, é importante esclarecer que Cláudio é considerado um empregado celetista, uma vez que preenche os requisitos previstos nos artigos 2 e 3 da CLT, tais como a subordinação, a onerosidade, a pessoalidade e a habitualidade. Além disso, é importante destacar que o fato de Cláudio receber uma remuneração fixa de R$ 15.000,00 não o exclui da proteção da legislação trabalhista, uma vez que o salário não é o único critério para definir a relação de emprego. No que se refere à jornada de trabalho, é possível identificar que Cláudio trabalhava sem horário para sair, inclusive em alguns finais de semana, o que configura horas extras não remuneradas. Além disso, o fato de não poder se ausentar e nem colocar outra pessoa em seu lugar configura uma jornada de trabalho ininterrupta, o que também é vedado pela legislação trabalhista. Por fim, é importante destacar que o fato de Cláudio receber ordens do CEO da empresa não o exclui da proteção da legislação trabalhista, uma vez que o poder diretivo do empregador deve ser exercido dentro dos limites legais. Diante dessas violações, Cláudio tem direito a diversas verbas trabalhistas, tais como horas extras, adicional noturno, intervalo intrajornada, férias, 13º salário, FGTS, entre outras. Além disso, é possível pleitear indenização por danos morais, nos termos do artigo 223-G, da CLT, em razão das condições de trabalho degradantes a que foi submetido. Portanto, é recomendável que Cláudio ingresse com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho, a fim de pleitear o reconhecimento de seus direitos trabalhistas e a devida reparação pelos danos sofridos.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Língua Portuguesa Estilística e Estudos Semânticos.
•UNP
Direito Processual do Trabalho I
•FAPAN
Compartilhar