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Cláudio indignado com a situação, lhe procura como advogado para confirmar se o que lhe foi dito era correto e se havia algum direito trabalhista q...

Cláudio indignado com a situação, lhe procura como advogado para confirmar se o que lhe foi dito era correto e se havia algum direito trabalhista que poderia ser pleiteado na Justiça do Trabalho por ele em face de seu antigo empregador. Ele informa que recebia ordens do CEO da empresa, com horário para entrar, sem horário para sair, trabalhando todos os dias, inclusive alguns finais de semana, percebendo remuneração fixa de R$ 15.000,00, não podendo se ausentar e muito menos colocar outra pessoa em seu lugar. O(a) estudante(a) deverá redigir um texto, informando ao seu cliente todos os seus direitos violados, de modo que deverá, inicialmente: a) Explicar a diferença de pessoa jurídica para celetista, enquadrando o cliente como empregado, devido às suas características previstas nos artigos 2 e 3 da CLT. b) Deverá informar que o empregado se enquadrava como cargo de confiança, nos termos do artigo 62, II, da CLT. Também explicar os danos morais sofridos, nos termos do artigo 223-G, da CLT.

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Ao analisar as informações fornecidas por Cláudio, é possível identificar diversas violações aos seus direitos trabalhistas. Inicialmente, é importante esclarecer que Cláudio é considerado um empregado celetista, uma vez que preenche os requisitos previstos nos artigos 2 e 3 da CLT, tais como a subordinação, a onerosidade, a pessoalidade e a habitualidade. Além disso, é importante destacar que o fato de Cláudio receber uma remuneração fixa de R$ 15.000,00 não o exclui da proteção da legislação trabalhista, uma vez que o salário não é o único critério para definir a relação de emprego. No que se refere à jornada de trabalho, é possível identificar que Cláudio trabalhava sem horário para sair, inclusive em alguns finais de semana, o que configura horas extras não remuneradas. Além disso, o fato de não poder se ausentar e nem colocar outra pessoa em seu lugar configura uma jornada de trabalho ininterrupta, o que também é vedado pela legislação trabalhista. Por fim, é importante destacar que o fato de Cláudio receber ordens do CEO da empresa não o exclui da proteção da legislação trabalhista, uma vez que o poder diretivo do empregador deve ser exercido dentro dos limites legais. Diante dessas violações, Cláudio tem direito a diversas verbas trabalhistas, tais como horas extras, adicional noturno, intervalo intrajornada, férias, 13º salário, FGTS, entre outras. Além disso, é possível pleitear indenização por danos morais, nos termos do artigo 223-G, da CLT, em razão das condições de trabalho degradantes a que foi submetido. Portanto, é recomendável que Cláudio ingresse com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho, a fim de pleitear o reconhecimento de seus direitos trabalhistas e a devida reparação pelos danos sofridos.

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