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Marisa é funcionária de um posto de gasolina, exercendo a função de frentista. Ela recebe um adicional de insalubridade de grau médio. Porém, Maris...

Marisa é funcionária de um posto de gasolina, exercendo a função de frentista. Ela recebe um adicional de insalubridade de grau médio. Porém, Marisa entende que a função de frentista lhe dá o direito de receber o adicional de periculosidade, pois o trabalho dela expõe mais do que a sua saúde, isto é, ela lida diariamente com produtos inflamáveis, que podem causar danos irreversíveis, pondo sua vida em risco. Marisa, então, moveu uma reclamatória trabalhista, na qual ficou constatado que ela tem direito de receber o adicional de periculosidade de forma retroativa. Apesar da decisão, o juiz da ação, Dr. Renato, titular da quarta vara da justiça do trabalho do município B, não é a pessoa habilitada para fazer o cálculo sobre o quanto é devido à funcionária. Por isso, o juiz nomeou Almir para exercer a função de perito-contábil e efetuar os cálculos e apontamentos acerca do direito ou não de Marisa. Considerando os conceitos relacionados à perícia contábil na área trabalhista, dentro do contexto apresentado, assinale a alternativa correta. A) O juiz da ação, Dr. Renato, não deveria utilizar a perícia contábil para o caso em questão, uma vez que demanda conhecimentos jurídicos da CLT. B) O perito-contábil Almir deverá verificar o enquadramento da função de Marisa e requerer ao RH da empresa a alteração na carteira de trabalho. C) A frentista Marisa teria direito ao adicional de insalubridade, uma vez que a função causa risco à sua saúde e não à sua vida. D) Marisa não teria direito a acréscimos em seu salário, ainda que exercesse atividades com maior grau de perigo, pois tal fato impediria a isonomia salarial. E) Os valores recebidos por Marisa referentes ao adicional de insalubridade devem ser examinados e descontados do valor do adicional de periculosidade a que ela tem direito.

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A alternativa correta é a letra E) Os valores recebidos por Marisa referentes ao adicional de insalubridade devem ser examinados e descontados do valor do adicional de periculosidade a que ela tem direito. Isso ocorre porque Marisa tem direito ao adicional de periculosidade, que é um acréscimo no salário devido ao risco que a atividade oferece à sua integridade física. No entanto, como ela já recebe o adicional de insalubridade, que é um acréscimo no salário devido às condições insalubres do ambiente de trabalho, os valores recebidos devem ser examinados e descontados do valor do adicional de periculosidade a que ela tem direito. O perito-contábil Almir deverá fazer os cálculos necessários para determinar o valor correto do adicional de periculosidade a ser pago a Marisa, levando em consideração os valores já recebidos por ela a título de adicional de insalubridade. O juiz da ação, Dr. Renato, não é a pessoa habilitada para fazer esse cálculo, por isso nomeou o perito-contábil.

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