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Texto I: A capacidade será plena quando conjugar a capacidade de direito mais a capacidade de fato. A capacidade será limitada quando a capacidade...

Texto I: A capacidade será plena quando conjugar a capacidade de direito mais a capacidade de fato. A capacidade será limitada quando a capacidade de exercício for mitigada. Essa capacidade de exercício deve ser tomada em relação à capacidade civil acerca dos direitos patrimoniais e que é atribuída em razão e sob o critério do discernimento da pessoa. Toma-se a capacidade jurídica como a “aptidão que o ordenamento jurídico atribui às pessoas, em geral, e a certos entes, em particular, estes formados por grupos de pessoas ou universalidades patrimoniais, para serem titulares de uma situação jurídica”. [...] O conjunto de poderes para figurar nas relações é personalidade, enquanto a capacidade é o elemento que dará limite à personalidade. Fonte: FERNANDES, A. C. Direito Civil: Introdução, Pessoas e bens. Caxias do Sul: Educs, 2012, p. 153. Texto II: A doutrina entende que há um sentido protetivo em relação às incapacidades. A lei civil, quando estabelece restrição à capacidade, sedimenta-se no intuito de proteger quem ela indica, “partindo de que ao menor falta a maturidade necessária para julgar de seu próprio interesse, ao amental falta o tirocínio para decidir o que lhe convém ou não”, e o legislador tabula essas pessoas num regime legal privilegiado que tem o fito de preservação de seus interesses. Para o direito civil a capacidade é a regra, sendo a incapacidade uma exceção que deve ser prescrita em lei expressamente. Fonte: FERNANDES, A. C. Direito Civil: Introdução, Pessoas e Bens. Caxias do Sul: Educs, 2012, p. 156. Considerando as informações apresentadas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A pessoa que induz menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial, pratica crime de abandono material. PORQUE II. A pessoa que deixa, sem justa causa, de entregar o menor de dezoito anos, ou interdito, a quem legitimamente o reclame, comete crime de subtração

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A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. A asserção I está correta, pois o Código Penal brasileiro, em seu artigo 248, prevê que é crime de abandono material induzir menor de dezoito anos ou interdito a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial. Já a asserção II está incorreta, pois o crime de subtração de incapaz, previsto no artigo 249 do Código Penal, não se configura quando a pessoa que deixa de entregar o menor ou interdito o faz por justa causa, como por exemplo, quando há uma decisão judicial que autorize a guarda compartilhada ou a visitação monitorada.

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