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CARLOS SOUTO casou-se com CAROLINA RUMER em 22/09/2020 adotando o regime de comunhão universal de bens, passando a residir em Florianópolis/SC CARO...

CARLOS SOUTO casou-se com CAROLINA RUMER em 22/09/2020 adotando o regime de comunhão universal de bens, passando a residir em Florianópolis/SC CAROLINA adotou o nome de casada, passando a se chamar CAROLINA RUMER SOUTO. No ano de 2018, durante o noivado, a cônjuge virago adquiriu um apartamento no valor de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais), que passou a ser a residência do casal e em 2021 recebeu de seu avõ um legado em favor de ambos os cônjuges no valor estimado de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Já o cônjuge varão adquiriu um carro no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) em 11/12/2020; recebeu de uma tia, a titulo de doação com cláusula de incomunicabilidade uma casa no equivalente a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) em 14/03/2021. Ocorre que CARLOS desconhecia totalmente o tipo de vida que CAROLINA levava, posto que, embasado na confiança que nutria, jamais imaginou qualquer conduta desonrosa quanto a sua pessoa. Em dezembro de 2022, descobriu através de cartas, fotos e depoimentos de colegas em comum que CAROLINA trabalhava até o ano de 2015 (início do namoro) nurna casa de prostituição, havendo inclusive fotos de sua esposa em ofertas em sites que se encontram ativos. Não bastasse tudo isso, ao comentar com um amigo, este afirmou a CARLOS que sua esposa havia sido sua cliente em 2016, o que afetou sobremaneira a autoestima e a convivência em comum do casal. Sentindo-se enganado, CARLOS o procura para que na qualidade de advogado proponha a medida cabível a resguardar seus direitos, levando em conta que não gostaria mais que CAROLINA sequer mantivesse seu sobrenome

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De acordo com o Código Civil Brasileiro, o regime de comunhão universal de bens implica que todos os bens presentes e futuros dos cônjuges se comunicam, exceto os que foram adquiridos por doação ou herança com cláusula de incomunicabilidade. No caso apresentado, o apartamento adquirido por Carolina durante o noivado e que passou a ser a residência do casal, bem como o legado recebido em 2021, são bens comuns do casal e, portanto, comunicáveis. Já o carro adquirido por Carlos e a casa recebida por doação com cláusula de incomunicabilidade são bens particulares de cada um dos cônjuges e não se comunicam. Quanto à descoberta de que Carolina trabalhava em uma casa de prostituição e que havia sido cliente de um amigo de Carlos, é possível que isso configure violação aos deveres do casamento, como a fidelidade e a lealdade, e possa ensejar a propositura de uma ação de divórcio litigioso por parte de Carlos. Além disso, é possível que ele também possa requerer a exclusão do sobrenome de Carolina, uma vez que a manutenção do sobrenome pode causar constrangimento e afetar a sua honra e imagem. No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único e deve ser analisado de forma individualizada por um advogado especializado em direito de família.

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