Como advogado de Talita, minha orientação seria para que ela movesse uma ação de indenização por danos morais e estéticos contra o médico que realizou a cirurgia, Dr. Pedro, e também contra o hospital onde a cirurgia foi realizada. Isso porque, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o médico e o hospital são fornecedores de serviços e, portanto, são responsáveis pelos danos causados ao paciente em decorrência de falhas na prestação do serviço. No caso em questão, o médico Pedro, que não era especialista na cirurgia que realizou, perfurou a artéria ilíaca de Talita, o que causou uma hemorragia interna e a levou a um estado de coma. Além disso, ele não diagnosticou corretamente a trombose na perna de Talita, o que agravou ainda mais o seu estado de saúde. O hospital, por sua vez, também pode ser responsabilizado por não ter garantido que um médico especialista realizasse a cirurgia. Dessa forma, é possível buscar uma indenização por danos morais e estéticos, que podem incluir as dores físicas e emocionais sofridas por Talita, bem como as cicatrizes e sequelas decorrentes dos cortes na perna. É importante ressaltar que a indenização deve ser proporcional ao dano sofrido e que a prova do nexo causal entre a conduta do médico e o dano é essencial para o sucesso da ação.
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