De acordo com a ética de Kant, a atitude do médico é incorreta, pois a retirada dos órgãos sem autorização prévia do falecido ou dos familiares não deve ocorrer, uma vez que viola o princípio da autonomia e da dignidade humana. Na perspectiva universalista, a ação só é moralmente correta se for possível universalizá-la, ou seja, se todos pudessem agir da mesma forma sem prejudicar a sociedade como um todo. Com relação ao raciocínio consequencialista, uma ação moralmente correta e aceita pela comunidade é aquela que produz o maior saldo positivo de prazer ou bem-estar para todos os afetados pela ação, considerados imparcialmente. No entanto, no caso em questão, a ação do médico não pode ser considerada moralmente correta, pois viola os princípios éticos e legais que regem a doação de órgãos.
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