Os escribas eram um grupo importante na cultura judaica desde a monarquia até os tempos de Jesus. Inicialmente, eles eram responsáveis por copiar e preservar os textos sagrados, bem como por registrar documentos legais e administrativos. Com o tempo, eles se tornaram especialistas na interpretação da Lei e passaram a ensiná-la ao povo. Durante o período do Segundo Templo, os escribas se tornaram uma espécie de elite intelectual, que detinha grande poder e influência no âmbito religioso. Eles eram responsáveis por interpretar e aplicar a Lei, bem como por ensiná-la ao povo. Além disso, eles também desempenhavam funções administrativas e judiciais, atuando como juízes e assessores dos líderes religiosos. No entanto, nem todos os escribas eram iguais. Alguns eram mais conservadores e tradicionalistas, enquanto outros eram mais abertos às mudanças e inovações. Além disso, havia diferenças entre os escribas que viviam em Jerusalém e os que viviam em outras regiões da Palestina. Com a chegada de Jesus, os escribas se tornaram um dos principais oponentes do seu ministério. Isso se deve, em parte, ao fato de que Jesus criticava a interpretação legalista e formalista da Lei que os escribas defendiam. Além disso, Jesus também denunciava a hipocrisia e a corrupção de alguns escribas, que usavam sua posição para obter vantagens pessoais e explorar o povo. Em resumo, os escribas desempenharam um papel fundamental na cultura judaica desde a monarquia até os tempos de Jesus. Eles eram responsáveis por preservar e ensinar a Lei, bem como por desempenhar funções administrativas e judiciais. No entanto, sua interpretação legalista e formalista da Lei acabou se tornando alvo de críticas por parte de Jesus e de outros líderes religiosos.
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