O uso do HPLC (cromatografia líquida de alta eficiência- tradução livre) é empregado nos laboratórios de análises em diversos ramos, inclusive muit...
O uso do HPLC (cromatografia líquida de alta eficiência- tradução livre) é empregado nos laboratórios de análises em diversos ramos, inclusive muito empregado no controle de qualidade de medicamentos. A técnica consiste em passar uma amostra líquida, contendo uma substância ou várias pelo equipamento que realiza a separação através do sistema acoplado a uma coluna cromatográfica preenchida com a fase estacionária e atravessada (eluida) pela mistura de solventes, comumente conhecido como Fase Móvel. A separação do Analito acontece com base na interação do analito com a fase móvel e a fase estacionária. As Fases podem ser dividas em fase normal e fase reversa. Quando a fase estacionária é Polar e a Fase Móvel é não Polar (Apolar) a separação é considerado como prática normal (fase normal). Porém, há muitas misturas de analitos que não são polares e apresentam características Hidrofóbica, desta forma, o uso da Fase Estacionária Não Polar (apolar) e da Fase Móvel Polar ajuda o processo de separação destes Analitos Hidrofóbicos. Uma vez que essa prática é inversa à Fase Normal, dá origem ao termo fase Reversa. O cajá (Spondias mombin L.) é uma planta encontrada principalmente no Norte e Nordeste do Brasil. Seus frutos são ricos em vitaminas A e C, fibras, fósforo e ferro, o que possibilita sua aplicação na preparação de sucos, geleias e sorvetes, além de suas folhas se caracterizarem pela ação anti-inflamatória e antioxidante. Análises cromatográficas do extrato hidroetanólico das folhas de cajá (HPLC-DAD - coluna de fase reversa C18; e fase móvel - acetonitrila e ácido acético 1%) apresentaram o cromatograma a seguir, no qual foram identificados os seguintes compostos: ácido clorogênico (12 mg/g), ácido elágico (19,4 mg/g) e isoquercitrina (não quantificada por falta de padrões adequados)
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