O movimento internacional "black lives matter" (vidas negras importam) iniciado em 2013, mas com respaldo no mundo todo a partir de 2014, com a mor...
O movimento internacional "black lives matter" (vidas negras importam) iniciado em 2013, mas com respaldo no mundo todo a partir de 2014, com a morte de dois afro-americanos - Michael Brown e Erick Garner- voltou em 2020, em plena pandemia do Novo Coronavírus, dessa vez por causa da morte do ex segurança negro, George Floyd, em Minneapolis. Contrariando as restrições do isolamento social impostas pela pandemia, vários jovens foram às ruas nos Estados Unidos e subiram as hashtags #blacklivesmatter no Twitter e em outras redes sociais, protestando contra a violência policial dirigida a negros e exigindo uma série de demandas sociais. Cidades do mundo todo copiaram o movimento e ocuparam as ruas. Nas redes sociais, celebridades e figuras públicas cederam suas páginas no Instagram para que personalidades negras pudessem discutir o racismo. A prática proposta por ambos os movimentos não incluiu em suas pautas apenas o racismo, mas agora a luta é também pelo antirracismo. Em outras palavras, isso significa:
Que há uma práxis que origina uma mudança social. Não basta mais afirmar não ser racista, mas agir para mudar a realidade de racismo no mundo e isso inclui desde ações coletivas como também individuais. Que os movimentos antirracistas são de brancos para negros, já que os negros não são racistas. Que brancos começaram o movimento e por isso organizam as ações a serem realizadas. Que o movimento exigiu a prisão imediata dos policiais brancos envolvidos na morte do rapaz negro. Que apenas pessoas negras têm o lugar de fala e podem protestar por lutas de identidade e melhorias sociais.
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