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Leia o poema “Gráfico”, de Sophia de Mello Breyner Andresen:    I  Curva dos espaços, curva das baías,  Vida que não é vida com os gestos inúteis  ...

Leia o poema “Gráfico”, de Sophia de Mello Breyner Andresen: 

 

Curva dos espaços, curva das baías, 

Vida que não é vida com os gestos inúteis 

Quem me consolará do meu corpo sepultado? 

 

II 

Mostrai-me as anémonas, as medusas e os corais 

Do fundo do mar. 

Eu nasci há um instante. 

 

III 

A mulher branca que a noite traz no ventre 

Veio à tona das águas e morreu. 

 

IV 

Chego à praia e vejo que sou eu 

O dia branco. 

 

Creio na nudez da minha vida. 

 

Sobre a presença do mar na poesia de Sophia e no poema acima é possível afirmar que: 

Grupo de escolhas da pergunta



Nenhuma das alternativas.


Em muitos momentos, os símbolos do mar se tornam em metáforas do inconsciente. O sujeito poético, cobiçando o conhecimento do fundo marítimo, intenta reabilitar o mistério da vida inconsciente, isto é, do mais íntimo e do mais profundo “eu”.


Os símbolos relacionados ao mar remetem à herança lusitana das grandes navegações e, na poesia de Sophia, referem a um nacionalismo. Nesse caso, o sujeito poético nasce no seio de sua pátria, marcada pela viagem no mar.


Os símbolos relacionados ao mar dão forma a uma poesia que almeja criticar a sociedade por meio de metáforas herméticas, complicadas e de difícil interpretação.


O mar não é um elemento importante na poesia de Sophia, quando aparece, como no poema “Gráfico” é apenas mero elemento da paisagem.

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