O inventário é um procedimento obrigatório que pode ser realizado por duas vias: judicial e extrajudicial. É necessário observar todas as características do caso concreto para determinar o procedimento a seguir.
Processo de Inventário
Imagine que você é um advogado que atua na área de família e sucessões.
Em determinado dia, você recebe um cliente em seu escritório com algumas indagações.
O Pai da cliente faleceu há 20 dias, deixando bens a inventariar (Imóveis, carros, empresa e uma fazenda).
Ele era casado com a mãe do cliente, que está viva.
Ela é a irmã mais velha e tem mais dois irmãos, um de 20 e outra de 16 anos, todos filhos do pai falecido e da mesma mãe.
Além do patrimônio, a filha informou que o falecido pai tinha algumas dívidas e financiamentos em uma instituição bancária.
Após a narrativa de tais fatos, responda as seguintes indagações da cliente:
a) Posso fazer esse inventário (do pai) em cartório?
b) Posso ser a inventariante?
c) O que vai acontecer com as dívidas do pai? Preciso pagá-las?
O inventário pode ser feito em cartório se preencher os requisitos legais para o inventário extrajudicial. A filha pode ser a inventariante, desde que todos os herdeiros estejam de acordo. As dívidas do falecido serão consideradas no inventário, e os herdeiros poderão ser responsáveis por elas, mas é importante buscar orientação jurídica para entender melhor o caso específico.
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