Rebeca trabalhou até a sua aposentadoria na Companhia Cervejaria Itajaí S/A, por meio da qual tinha acesso a plano de saúde e plano odontológico ex...

Rebeca trabalhou até a sua aposentadoria na Companhia Cervejaria Itajaí S/A, por meio da qual tinha acesso a plano de saúde e plano odontológico extensivo a seus dependentes, o esposo Ademar e sua filha Adriana, a qual tinha necessidades especiais, por meio da Fundação Saúde Eterna. Ocorre que, com o seu desligamento da empresa, Rebeca foi surpreendida com o fim dos referidos benefícios para si, seu esposo e sua filha. Inconformada, Rebeca ajuizou uma reclamatória trabalhista em face da empresa na qual trabalhava, requerendo o restabelecimento dos planos de saúde e odontológico, fundamentando sua pretensão no artigo 43 do acordo coletivo vigente, que prevê a "manutenção dos benefícios para os aposentados e seus dependentes, por tempo indeterminado". A ação foi distribuída para a terceira vara do trabalho do município D, ficando a ação a cargo da juíza titular daquela vara, Dra. Patrícia. Contudo, a decisão judicial proferida negou o pedido. A advogada de Rebeca, Dra. Bruna, pretende ingressar com alguma medida judicial para buscar atender ao interesse de sua cliente. Diante disso, pode-se afirmar que a advogada de Rebeca deverá ingressar com A) ação rescisória, com vistas a tentar reverter a negativa da juíza, Dra. Patrícia, que está incorreta ao não analisar o contexto fático. B) embargos de declaração, uma vez que a juíza não esclareceu completamente aquilo que foi solicitado por Rebeca em sua ação reclamatória. C) recurso ordinário, como forma de desconstituir o julgado anterior de Dra. Patrícia, incorreto por não considerar o direito adquirido. D) inquérito para apuração de falta grave, para evitar a perda do direito que Rebeca possui em relação aos convênios médicos e odontológicos. E) mandado de segurança, pois o artigo 43 do acordo coletivo gera direito líquido e certo por ilegalidade da autoridade coatora.