Os contraceptivos hormonais são metabolizados no fígado e, em seguida, excretados na bile. Na luz intestinal, esses metabólitos podem ser hidrolisados pelas enzimas bacterianas, liberando o ácido glicurônico e o hormônio livre. O hormônio livre pode ser reabsorvido no intestino delgado e retornar à circulação sanguínea, prolongando a meia-vida plasmática do contraceptivo. Além disso, o ácido glicurônico pode ser reabsorvido no intestino grosso e retornar ao fígado, onde pode ser reutilizado na conjugação de outros compostos. Esse processo de reabsorção entero-hepática é uma das razões pelas quais os metabólitos de alguns contraceptivos hormonais conjugados ao ácido glicurônico podem ter uma meia-vida plasmática prolongada.
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