O diagnóstico virológico e o monitoramento da infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) baseiam-se em dois tipos de testes: a detecção sorológica do ...

O diagnóstico virológico e o monitoramento da infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) baseiam-se em dois tipos de testes: a detecção sorológica do anticorpo específico contra o VHC (anti-VHC) e a detecção do RNA viral ou a detecção do antígeno core do VHC, que confirma a infecção. Atualmente, a detecção dos anticorpos anti-VHC é realizada rotineiramente por duas metodologias principais, que são: ELISA imunoensaio (EIA) e quimioluminescência. O teste de EIA para detecção dos anticorpos anti-VHC passou por vários estágios de desenvolvimento e os testes de terceira geração (EIA III) são os mais utilizados, por sua maior sensibilidade e especificidade. Entretanto, os testes automatizados por quimioluminescência vêm substituindo os EIA por sua praticidade, precisão, especificidade superior a 98% e sensibilidade similar ao EIA. A metodologia da quimioluminescência baseia-se:

A) na interação antígeno-anticorpo, quantificadas através da atividade enzimática sobre seu substrato.
B) na emissão de luz produzida por uma reação química envolvendo moléculas que emitem luz, a partir de um estímulo elétrico.
C) em uma única etapa, na qual a amostra e os reagentes são homogeneizados em uma cubeta ou tubo e a leitura é realizada em seguida, sem necessidade de lavagens.
D)na emissão de luz produzida por uma reação química envolvendo moléculas que emitem luz, quando passam do estado de excitação para o basal eletrônico.
E) na interação antígeno-anticorpo, revelada através de conjugados compostos por antígenos ou anticorpos ligados covalentemente a moléculas reveladoras denominadas fluorocromos.