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O patrimônio sujeito à satisfação do crédito tributário está previsto no art. 184 do CTN, que estabelece, como regra, que todo o patrimônio do deve...

O patrimônio sujeito à satisfação do crédito tributário está previsto no art. 184 do CTN, que estabelece, como regra, que todo o patrimônio do devedor, que inclui os bens e as rendas, responde pela dívida tributária, inclusive os bens gravados com ônus real e cláusula de inalienabilidade, que são inoponíveis ao Fisco, independentemente da data em que o ônus ou a cláusula foram estabelecidos e do ato de vontade da parte (PAULSEN, 2020). Considerando o texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Os bens considerados pela lei absolutamente impenhoráveis não responderão pelo crédito fiscal. Sobre esse tema, Paulsen (2020) ressalta que somente haverá responsabilidade solidária do cônjuge se o débito houver sido contraído em proveito da família, fundado em interesse comum (art. 124, I, do CTN); caso contrário, a dívida tributária se restringirá à meação, obviamente observado o regime de casamento. PORQUE II. O respeito à meação não impede a penhora e o leilão do bem, mas a quota-parte que couber ao cônjuge alheio lhe será reservada e recairá sobre o produto da alienação — art. 843 do Código de Processo Civil (CPC). A respeito das asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas

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A alternativa correta é: "A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa." A asserção I está correta, pois os bens considerados absolutamente impenhoráveis não respondem pelo crédito fiscal. Já a asserção II está incorreta, pois o respeito à meação impede a penhora e o leilão do bem, não sendo reservada a quota-parte ao cônjuge alheio. O art. 843 do CPC não se aplica a essa situação, pois trata da reserva de bens de família.

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