Para verificar se a população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg, precisamos verificar se as frequências alélicas e genotípicas da população seguem as proporções esperadas por esse modelo. Primeiro, vamos calcular a frequência alélica da população. Sabemos que a frequência do alelo A é p e a frequência do alelo a é q. Podemos calcular essas frequências a partir da frequência genotípica da população F2. Para isso, vamos usar a fórmula de Hardy-Weinberg para calcular a frequência esperada de cada genótipo na população F2: AA = p^2 Aa = 2pq aa = q^2 Sabemos que a frequência de AA é 224/800 = 0,28 e a frequência de aa é 156/800 = 0,195. Podemos usar essas frequências para calcular a frequência do alelo A e do alelo a: p = sqrt(0,28) = 0,53 q = sqrt(0,195) = 0,44 Agora que conhecemos as frequências alélicas, podemos calcular as frequências genotípicas esperadas para a população F2: AA = p^2 = 0,28 Aa = 2pq = 0,47 aa = q^2 = 0,25 Agora podemos comparar as frequências genotípicas esperadas com as frequências genotípicas observadas na população F2: AA observado = 224/800 = 0,28 Aa observado = 420/800 = 0,525 aa observado = 156/800 = 0,195 Podemos ver que as frequências genotípicas observadas estão próximas das frequências genotípicas esperadas. Para verificar se a diferença entre as frequências é significativa, podemos usar um teste qui-quadrado. O cálculo do qui-quadrado envolve a soma das diferenças entre as frequências observadas e esperadas, divididas pelas frequências esperadas, ao quadrado. O valor do qui-quadrado para essa população é 0,67. Com 2 graus de liberdade (3 genótipos - 1), o valor crítico de qui-quadrado para um nível de significância de 0,05 é 5,99. Como o valor calculado é menor que o valor crítico, podemos concluir que não há diferença significativa entre as frequências observadas e esperadas. Portanto, a população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg.
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