No processo de Emenda à Constituição, uma Proposta (PEC) foi sugerida por 40 Senadores, começando a tramitar no Senado Federal, e obtendo duas vota...

No processo de Emenda à Constituição, uma Proposta (PEC) foi sugerida por 40 Senadores, começando a tramitar no Senado Federal, e obtendo duas votações favoráveis, em duas sessões distintas, de 48 e 52 Senadores respectivamente. A PEC seguiu então para a Câmara dos Deputados, onde foi votada e conseguiu em duas votações seguidas, numa mesma Sessão de votação, 315 e 305 votos favoráveis à sugerida modificação da Constituição. Destaque-se que ao longo da tramitação da PEC o Estado da Bahia decretou intervenção Estadual no município de Simões Filho em função da violência local. A referida PEC foi então promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. Um Deputado de oposição, irresignado, ingressou com uma ação judicial no STF contra a Emenda à Constituição. Qual alternativa abaixo traz um argumento jurídico que pode ser alegado pelo Deputado de oposição para que o STF considere a referida PEC como nula?

OBS: A Câmara dos Deputados possui ao todo 513 Deputados e o Senado Federal 81 Senadores, e todos estiveram presentes em todas as Sessões acima.

A- A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) não deveria nem ter começado a tramitar, pois é preciso uma maioria qualificada de 3/5 dos Senadores para que o processo se inicie.

B- A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) é nula porque na votação da Câmara não foi alcançada a maioria constitucional exigida em uma das votações

C- A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) é nula porque tanto na votação da Câmara quanto do Senado não foram alcançadas a maioria constitucional exigida nas duas votações de cada Casa Legislativa.

D-A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) é nula porque deveria ter sido promulgada pelo Presidente da República, como sempre ocorre no processo legislativo.

E-A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) é nula porque a ocorrência de uma Intervenção Estadual na Bahia impede o processo de Emenda à Constituição.