No dia 18/09/2017, A, B, e C, agindo em comunhão de vontades e unidade de desígnios, cometeram o crime de furto qualificado pelo rompimento de obst...

No dia 18/09/2017, A, B, e C, agindo em comunhão de vontades e unidade de desígnios, cometeram o crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo. Após regular instrução, o Juiz proferiu sentença no dia 18/09/2018, condenando os agentes pela prática do crime de furto qualificado, previsto no artigo 155, § 4º, I, do Código Penal. Ao passar à fase de aplicação da pena, o magistrado, analisando as certidões cartorárias de antecedentes de cada um dos réus, constatou que A possui uma condenação transitada em julgado em 10/08/2012, com extinção da pena em 15/05/2016. B possui duas condenações: a primeira transitada em julgado em 05/05/2003, com extinção da pena em 23/07/2016 e a segunda por fato praticado no dia 10/05/2015, transitada em julgado em 20/08/2018, cuja execução ainda não se iniciou. C possui uma condenação por fato praticado em 25/10/2017, com trânsito em julgado em 01/08/2018, cuja execução ainda não se iniciou. Todas as condenações anteriores de A, B e de C se deram em razão da prática anterior de crimes de furto. Diante desse cenário, responda fundamentadamente: (a) A, B e C são reincidentes? A, B e C possuem maus antecedentes? Qual é a diferença entre a reincidência e os maus antecedentes? Justifique. (b) Considerando que, ao final da aplicação da pena, o juiz acabou fixando uma pena de 3 anos de reclusão e multa, e que as circunstâncias judiciais são favoráveis apenas para A e C, pergunta-se: A, B e C têm direito a alguma substituição da pena privativa de liberdade? Em caso positivo, indique como deverá se dar a aplicação dessa pena; em caso negativo, indique fundamentadamente o regime inicial de cumprimento de pena para cada um dos condenados. Justifique. Fundamente todas as suas respostas.