Proposta de Resolução Autoria: Fernanda Rosa da Silva Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma 1ª possibilidade – Nuvem pública Concordar com o...

Proposta de Resolução Autoria: Fernanda Rosa da Silva Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma 1ª possibilidade – Nuvem pública Concordar com o uso do modelo de nuvem pública, migrando somente serviços de baixa criticidade e que facilitariam a migração, considerando os que apresentam baixo ou nenhum risco ao negócio ao serem armazenados em ambiente compartilhado com outros usuários da nuvem. Uma alternativa razoável seria contratar soluções baseadas em SaaS oferecidas pela Microsoft, como o Office 365, e opções disponíveis de IaaS e PaaS no ambiente Microsoft Azure. • Ferramentas de escritório: migrar o pacote Office local para o Office 365, incluído o serviço de e-mail, pois o Outlook também está disponível e permite gerenciamento das contas e acessos por parte do usuário administrador, não sendo necessário se preocupar com licenciamento e pagando pelo número de contas ativas. Para maior segurança, os usuários teriam que ser orientados a não compartilhar suas senhas de acesso com terceiros e não manter o login habilitado em dispositivos não confiáveis. • Servidor hospedando o Active Directory: poderá ser migrado para a nuvem pública, inclusive, o Azure Active Directory, da própria Microsoft, já permite que essa migração seja possível, permitindo o gerenciamento de todos os usuários, as senhas, os grupos de acesso contratando um serviço IaaS e, criando um servidor com Windows Server 2012, seria possível realizar todo o gerenciamento necessário. • Servidor de arquivos: a empresa XYZ poderia se desfazer do equipamento, contratando um serviço SaaS para armazenamento de dados na nuvem pública, que, geralmente, apresenta ótimo custo-benefício, adicionando cota de armazenamento necessária e configurando conforme necessidade de cada setor ou usuário específico. Algumas opções seriam: Google Drive e One Drive. Para manter a segurança deste serviço, bastaria evitar manter a conexão das contas em qualquer dispositivo, minimizando as ameaças e os acessos indevidos aos dados. • Sistema proprietário de finanças: não seria muito adequado migrar este serviço para nuvem pública caso a empresa XYZ ainda alimentasse uma preocupação com a privacidade dos dados por serem críticos; como a infraestrutura local será mantida, ao optar pela nuvem pública, este sistema poderia seguir hospedado como está atualmente. • Serviço de impressão: a empresa XYZ poderia manter a impressora ativa para que os usuários pudessem manter esta tarefa de forma local, porém existem serviços, como o Google Cloud Print, que permite a conexão de periféricos com a nuvem, além de facilitar o gerenciamento dos trabalhos de impressão por parte do administrador, sendo essas envidas pelo dispositivo por meio de navegadores compatíveis e aplicativos da Microsoft, como os de escritório mantidos na nuvem. Este serviço é bastante seguro, pois exclui os trabalhos da fila imediatamente após a finalização do processo. • Servidor de desenvolvimento: aqui, é possível criar uma máquina virtual no ambiente da nuvem. Soluções disponíveis são: Google Cloud Platform, Amazon Web Service e Microsoft Azure, instalando o Sharepoint Server, ferramenta mais complexa para desenvolvimento e homologação das páginas desenvolvidas. • Software de controle de estoque: poderia ser armazenado de forma íntegra na nuvem pública, por não armazenar informações sensíveis, podendo ser implementado em uma das máquinas virtuais contratadas em IaaS. • Software legado para gerenciamento de chamados: migrando para nuvem pública, este tipo de aplicação deveria ser mantida na infraestrutura local por manter uma base de dados extensa pelo período de tempo em que está sendo utilizada, pois provavelmente não seja compatível com a nuvem. Sistemas legados, assim como os proprietários, exigem maior planejamento, traçando um plano de recuperação em casos em que o processo de migração não seja bem-sucedido. 2ª possibilidade – Nuvem privada Ao optar pelo uso da nuvem privada, a empresa XYZ implementaria IaaS, reaproveitando sua infraestrutura local e realizando upgrades para o hardware necessário a fim de suportar a nuvem e os recursos que hoje já estão hospedados na nuvem. Dessa forma, seria possível usufruir de um ambiente mais flexível, personalizando de acordo com as necessidades do negócio e migrando todas as aplicações, aprimorando o compartilhamento somente com os usuários internos, tendo menores períodos de instabilidade. A nuvem privada é totalmente segura, pelo fato de os recursos por completo serem mantidos pela própria organização e não terceirizados. Além disso, o ambiente não é compartilhado com o público externo. • Na nuvem privada, a empresa XYZ poderia optar por implementar IaaS, gerenciando quantas máquinas virtuais fossem necessárias e suportadas pela sua infraestrutura, adaptando todos os seus serviços. • Existem diversas ferramentas ideais para ambientes em nuvem privada, que permitem o desenvolvimento e gerenciamento de máquinas virtuais, sendo assim, diversos recursos poderiam ser implementados para otimizar os recursos, como CloudStack, que, por ser uma ferramenta de código aberto, possibilitaria redução de custos ao ambiente. • Apesar de maior complexidade na implementação, a empresa manteria melhor controle sobre todas as suas informações. 3ª possibilidade – Nuvem híbrida Uma solução híbrida abre diversas possibilidades com a combinação de ambientes (privada e pública), permitindo categorizar as aplicações por criticidade, mantendo a privacidade de dados mais importantes na nuvem privada e utilizando a pública para aplicações comuns. Dessa forma, as seguintes aplicações poderiam ser migradas para nuvem pública, considerando a forma já abordada sobre elas na primeira possibilidade, contratando o serviço mais simples e de menor custo (SaaS): • Ferramentas de escritório instaladas localmente em cada estação de trabalho, incluindo e-mail corporativo. • Servidor de arquivos e impressão utilizado para armazenar e imprimir arquivos de baixa criticidade. • Software de controle de estoque: pode ser adquirido um software comercializado pronto para uso. Um exemplo é o ERP SaaS – GestãoClick. Os demais poderiam ser migrados para uma nuvem privada, criada na rede local, reaproveitando os recursos já existentes, necessitando de menor investimento pelo fato de algumas aplicações já estarem utilizando a nuvem pública: • Servidor utilizado para desenvolvimento de websites e sua homologação antes da entrega ao cliente. • Servidor hospedando o Active Directory para gerenciamento de identidade dos usuários internos. • Sistema proprietário desenvolvido para operações financeiras, que armazena dados há mais de dez anos sobre todas as movimentações. • Software legado utilizado para gerenciar chamados de TI recebidos dos demais setores, mas que continha todos os dados armazenados, base de conhecimento para soluções de problemas e geração de relatórios de produtividade do setor. Além disso, será possível fazer o uso de bursting, que é capaz de automatizar a movimentação das cargas de trabalho a qualquer momento e muito útil para períodos que recebem um maior pico de demanda. Sendo assim, a empresa XYZ poderá utilizar o hardware atual e, quando ele não suportar a carga de trabalho, migrar algumas demandas específicas para nuvem pública provisoriamente. Conclusão: a melhor opção para a empresa XYZ que não trata de muitas aplicações críticas seria a nuvem pública (1ª possibilidade), ainda mais considerando sua pequena estrutura local, em que poucos recursos seriam desperdiçados, pois, dessa forma, teria um menor custo de operação e menos tarefas que necessitariam de gerenciamento técnico por parte da organização. A segunda opção seria uma nuvem híbrida, que teria um custo intermediário, mas não necessitaria de grandes gastos para adaptar o hardware existente, talvez nenhum investimento para hospedar somente duas aplicações, migrando as demais para nuvem pública. A nuvem privada geraria maior custo, não sendo adequada neste momento para a empresa XYZ.