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O problema agora é reconstruir. Jamais teve tanto vigor o revisionismo como neste nosso tempo de ideologias. Os jovens precisam de quem, especializ...

O problema agora é reconstruir. Jamais teve tanto vigor o revisionismo como neste nosso tempo de ideologias. Os jovens precisam de quem, especializados em tais trabalhos, tenha preparado e possa apresentar um plano já completo. Têm necessidade de encontrar um filosofia já feita, positiva, com que se orientar e dirigir a ação. A hora atual não é mais de elucubrações, mas de realizações. Vivemos num momento maravilhoso da história humana, que é o de aceleração evolutiva, isto é, de um transformismo mais rápido em sentido ascensional da vida, para formas mais evoluídas. Agora sabemos que determinados conceitos novos não nascem por acaso em algumas consciências isoladas, mas que representam o reclamo das exigências do momento evolutivo, que se polariza, sobre aquelas consciências porque satisfazem uma necessidade vital, encontrando, no inconsciente coletivo o terreno adequado para vingar e frutificar. Eis que, entre tantas, nossa Obra, da qual este volume faz parte, poderia ser utilizada para esse fim. O momento é adequado. A oferta é desinteressada, e já foi feita em 1966, oficialmente, até na Câmara dos Deputados, em Brasília, ao Brasil e aos povos da América Latina. Esta Obra não nasceu hoje. Ela está completando agora, depois de quarenta anos de trabalho; tem suas raízes no passado e se projeta no futuro, do qual representa uma antecipação. Pode assim funcionar como ponte entre a segunda e a terceira fase do transformismo evolutivo. Ele não destrói, como hoje se desejaria; ao contrário, salva e utiliza do passado tudo o que é bom e que não é novo, mas alija tudo o que é mau, enquanto se amplia para frente, com conceitos novos, lucidez, sinceridade, como exigem os tempos atuais. Trata-se de conceitos revolucionários, encaixados na ordem da Lei de Deus, exposta com lógica e demonstrada à razão através de provas. A fim de que uma coisa se desenvolva, não basta que seja boa e bela. É necessária que seja também útil, satisfaça uma necessidade do consumidor, que só então a aceita. Tal Obra é um plano de trabalho para os reconstrutores. Ela é publicada em livros que são de domínio público. As novas gerações aí encontram, com o estilo de franqueza que desejam, a solução racional dos fundamentais problema do conhecimento. Trata-se de conceitos sadios e dinâmicos, de uma idéia que não se impõe, mas se oferece pelas vias da convicção sem agredir ninguém; uma idéia jamais negativa exclusivamente reconstrutora, deixando a outros a parte destrutiva. Trata-se de conceitos que induzem os seguidores do velho estilo a um exame de consciência, e os jovens seguidores do novo estilo a uma conquista de consciência. Os primeiros. Para que mudem o sistema diretivo, os outros, a fim de que assuma a responsabilidade de posições que querem conquistar. O mundo está farto de enganos, exploração e injustiças, de pessoas que se tornam pesadas à coletividade porque dela tomam mais do que dão, e assim a danificam, porque ainda não compreenderam quanto infortúnio causam a todos, e não somente a elas próprias. Por serem desonestas e injustas em qualquer campo, provocam as que são honestas e justas. Trata-se de verdades positivas, separadas, calculadas nos efeitos, racionalmente controladas e suscetíveis de experimentação, verdadeiras tanto no Oriente como no Ocidente, sob qualquer religião ou ideologia, porque estão escritas nas leis da vida e, como tais, por toda a parte as vemos funcionar. Os mais evoluídos já começam a compreender que o sistema intimidatório não resolve, e a violência provoca outro dano. Hoje se pode demonstrar a quem sabe compreender quanto aflição deve suportar pelo mal feito o mesmo indivíduo que o faz. Pode-se demonstrar que o dano recai principalmente sobre ele, que a mentira engana quem a pratica e isso automaticamente, por um jogo de forças que não se podem deter e das quais não se pode fugir. Entende-se, pois, que é estúpido aquele que pensa vencer com tais meios, porque em lugar de ganhar, como crê, perde e paga. O novo mundo a construir deve ser, antes de tudo, sadio. Isto é o que a vida quer. Se se deseja a tão cobiçada justiça, para poder usá-la como um legítimo direito, é preciso antes praticá-la como legítimo dever. Só assim pode cessar o estado de luta que atormenta tantos. Trata-se de uma renovação de base. O problema da injustiça tem solução, mas a humanidade está ligada aos. antigos hábitos. Terão as novas gerações a força de arrastá-la até à outra margem? Conseguirá o homem compreender a estupidez de querer sofrer inexoravelmente, fazendo da Terra um inferno de condenados, atormentando-se reciprocamente, enquanto tudo isso poderia ser evitado e estarem todos melhor, se fossem menos maus? Trata-se de passar da era do patrão-servo, em que se usavam os primeiros dois métodos, força ou astúcia, que se escudavam na injustiça, à era de direitos e deveres, em que se usa o terceiro método, o da sinceridade e honestidade, que se alicerça na justiça. O momento é grave e comprometedor. Trata-se de mudança de fase evolutiva, do salto de um nível biológico a outro mais alto. Quem está habituado aos velhos sistemas resiste. Mas se as novas gerações souberem ser fortes, inteligentes e honestas, haverão de consegui-lo e então poderão dizer que fundaram uma nova civilização. IX A RESISTÊNCIA À LEI E SUAS CONSEQÜÊNCIAS O maior problema de nossa vida consiste nas relações que cada um estabelece com a Lei, porque é dos recíprocos contatos e choques que se seguem, que depende o próprio destino. Continuemos, pois, a aperfeiçoar as observações deste fenômeno, embora sob outros aspectos. Comecemos por orientar nosso pensamento para uma diferente posição, em relação ao esquema geral que rege o funcionamento de nosso universo. O seu centro dinâmico e conceitual é Deus. Inesgotável fonte de poder e de sabedoria, irradia-se continuamente mantendo em vida tudo o que existe, como resultado dessa permanente irradiação divina. Ele é o princípio e a primeira fonte da vida. Reciprocamente tudo gravita na direção de Deus, que se constitui não somente em centro irradiador, mas também em centro de atração universal, para o qual tende tudo o que existe. O ser, com seu impulso de rebelião, procurou separar-se e afastar-se deste centro que é o S, construindo seu anticentro no AS. Mas, assim fazendo, se isolou da fonte de sua vida e, se não quiser morrer deve voltar a ela. Eis então que o caminho de afastamento ou involução teve de inverter-se, corrigindo-se no cam

Essa pergunta também está no material:

18 - A Técnica Funcional da Lei de Deus (Pietro Ubaldi)
100 pág.

Economia e Turismo Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense

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Desculpe, mas parece que você colou um texto extenso que não parece ser uma pergunta direta. Se precisar de ajuda com alguma dúvida específica, por favor, sinta-se à vontade para fazer uma pergunta mais direta.

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